O Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis teve mais um dia emocionante, com baterias decisivas nas quartas de final do QS 3000 disputadas no sábado de boas ondas na Praia Mole. A nova campeã sul-americana da World Surf League (WSL), Tainá Hinckel, ganhou a primeira nota 10 do ano e as semifinais femininas serão dois duelos entre Brasil e Peru. Nas masculinas, estão quatro brasileiros que vão disputar o Challenger Series esse ano, com Lucas Silveira ficando com a última vaga que ainda restava definir. O domingo decisivo começa às 8h00, ao vivo da Ilha de Santa Catarina pelo WorldSurfLeague.com.
O último dia desta quarta edição do Layback Pro, que transformou a Praia Mole no principal palco de eventos do World Surf League (WSL) Qualifying Series (QS) na Ilha de Santa Catarina, completando 14 etapas contra 13 da Joaquina, vai começar pelas semifinais femininas. A primeira será um confronto de campeãs sul-americanas, entre Tainá Hinckel e Daniella Rosas. E a segunda pode decidir a última vaga que resta definir para o Challenger Series 2024, entre Laura Raupp e outra peruana, Arena Rodriguez Vargas.
A peruana Arena Rodriguez Vargas ainda disputa vaga no Challenger Series - WSL / Marcio David
Nas semifinais masculinas, estão quatro surfistas que vão representar o Brasil no Challenger Series esse ano. A primeira vaga na grande final será disputada pelo cearense Michael Rodrigues, que há muitos anos mora em Florianópolis, e o catarinense de São Francisco do Sul, Heitor Mueller. Na segunda bateria, está o catarinense Mateus Herdy que conquistou o título sul-americano da temporada 2023/2024, com o carioca Lucas Silveira, que também reside em Florianópolis há bastante tempo.
O sábado amanheceu com muita chuva e uma forte neblina na Praia Mole, que acabou impedindo o início das quartas de final do Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis. As condições do mar também não estavam boas, então a direção técnica decidiu começar a competição as 13h30, na melhor hora da maré. A mudança foi super acertada, pois as quartas de final rolaram em altas ondas, com direitas e esquerdas de 3-5 pés bombando a tarde toda, sem chuva e com um bom público assistindo o show na Praia Mole.
Sábado com bom público na Praia Mole para assistir o show de surfe - WSL / Marcio David
PRIMEIRA NOTA 10 - A prova é que logo na segunda bateria, Tainá Hinckel conseguiu a primeira nota 10 da categoria feminina na história do Layback Pro em Florianópolis, iniciada em 2021. A recém-coroada campeã sul-americana da temporada 2023/2024 da WSL South America, que está sendo encerrada nesta quarta edição do Layback Pro na Praia Mole, derrotou a também catarinense Isabelle Nalu. Este resultado confirmou a classificação da paulista Sophia Medina para o Challenger Series 2024.
Tainá Hinckel vai abrir o domingo decisivo, fazendo um duelo de campeãs sul-americanas com a peruana Daniella Rosas, recordista com 3 títulos na WSL South America. Daniella ganhou o primeiro confronto do sábado, contra a cearense Yanca Costa. A peruana foi campeã da segunda edição do Layback Pro em 2022 e a Tainá foi vice-campeã na final do ano passado com a Silvana Lima. A peruana tinha o maior somatório feminino da história do evento, 16,77 pontos em 2022, recorde que foi igualado pela surfista olímpica, com a nota 10 das duas pancadas de backside que acertou.
"Nossa, estou muito feliz com essa nota 10, porque fazia um bom tempo que eu não fazia uma nota 10", destacou Tainá Hinckel. "A esquerda veio perfeita ali pra mim e parecia que eu estava no quintal de casa, lá na Guarda do Embaú, então estou amarradona pela nota. Agora vamos pro Final Day e o negócio é seguir bateria por bateria, se divertir e que as ondas boas venham, para ter show de surfe".
Tainá Hinckel após igualar recorde de pontos histórico com a nota 10 inédita - WSL / Marcio David
ÚLTIMA VAGA - Já a segunda semifinal do Layback Pro apresentando pela Prefeitura de Florianópolis, pode decidir a última vaga da WSL South America para o Challenger Series 2024. A primeira campeã da história deste evento na Praia Mole, Laura Raupp, confirma sua classificação se ganhar da Arena Rodriguez Vargas. Já a peruana precisa vencer o campeonato para ficar com a vaga, ou seja, tem que derrotar Laura Raupp e depois a Tainá Hinckel, ou a Daniella Rosas, na final. Laura teve muito trabalho para passar pela cearense Juliana dos Santos no sábado e Arena venceu a catarinense Alexia Monteiro.
"Foi superdifícil essa bateria e eu estava bem nervosa, porque nas duas últimas vezes que eu encontrei com a Juliana (dos Santos), eu perdi pra ela", contou Laura Raupp. "Inclusive uma vez aqui na Praia Mole mesmo, num mar bem parecido com esse de hoje. Então, eu fiquei um pouco insegura, mas bem feliz por ter achado duas ondas regulares para passar a bateria e seguir lutando por essa vaga no Challenger. Vamos com tudo, porque quero fazer um bom resultado para correr o Challenger esse ano".
Laura Raupp pode confirmar vaga no Challenger Series nas semifinais - WSL / Marcio David
LISTA COMPLETA - Na categoria masculina, a lista dos 7 indicados pelo ranking da WSL South America, para disputar vagas para a elite mundial do World Surf League Championship Tour no Challenger Series, foi completada no sábado emocionante na Praia Mole. As duas últimas que restavam definir, ficaram com o paulista Edgard Groggia e com o carioca Lucas Silveira. Os outros que já estavam confirmados são os pernambucanos Ian Gouveia e Luel Felipe, o catarinense Heitor Mueller, o cearense Cauã Costa e o capixaba Rafael Teixeira.
O Edgard Groggia perdeu em sua estreia no Layback Pro e estava na expectativa. O seu nome foi confirmado com a derrota do José Francisco, para o Michael Rodrigues na abertura das quartas de final. E o Lucas Silveira conquistou sua vaga ganhando o confronto direto com outro concorrente, o paulista Caio Costa. Com a vitória, Lucas Silveira tirou o último lugar no G-7 do catarinense Lucas Vicente. E na bateria seguinte, que fechou o sábado, o campeão sul-americano de 2023/2024, Mateus Herdy, garantiu a vaga do Lucas Silveira, ao barrar o último com chances, o paranaense Lukas Camargo.
"Foi muito irado que eu fiquei sabendo que esse resultado confirmou a vaga do Lucas Silveira. Lógico que foi ele que conquistou a vaga, mas fiquei amarradão que eu pude ajudar", disse Mateus Herdy. "Amanhã, a bateria vai ser eu e ele, os dois soltos já com objetivos atingidos, então vamos pro show, com certeza. Hoje deu altas ondas, a Praia Mole lotada, foi irado. Eu botei como meta esse ano, ir bem nesse evento, porque é em casa, mas o nível está altíssimo. O moleque que eu caí agora, o Lukas (Camargo) tá quebrando, então tem que estar bem preparado pra tudo".
Mateus Herdy fechou o sábado de altas ondas na Praia Mole - WSL / Marcio David
SEMIFINAIS DE CHALLENGER - O primeiro a se classificar para as semifinais de surfistas do Challenger Series, foi o Michael Rodrigues. Ele é o grande destaque da história do Layback Pro em Florianópolis e voltou a enfrentar outro surfista do Nordeste que há muitos mora na Ilha de Santa Catarina como ele, José Francisco. O paraibano entraria no grupo dos 7 se passasse essa bateria, mas o cearense repetiu a vitória também nas quartas de final da primeira edição deste evento promovido pela Layback, em 2021.
No sábado, Michael Rodrigues aumentou para 14, o seu recorde de baterias vencidas na Praia Mole e com o maior placar das quartas de final, 15,17 pontos somando a nota 8,50 da sua melhor onda. Com a derrota do Fininho, como José Francisco é conhecido, o paulista Edgard Groggia, que estava em penúltimo no G-7, teve o seu nome confirmado no Challenger Series. Já Michael Rodrigues segue em busca de um inédito bicampeonato no Layback Pro, que ele venceu em 2022.
Michael Rodrigues fez o maior placar do sábado na Praia Mole - WSL / Marcio David
"Estou amarradão, feliz de vida de verdade, porque eu levo esse evento muito a sério e gosto muito de competir em casa, com minha família e amigos na praia", disse Michael Rodrigues. "Foi mais uma bateria acirrada com o Fininho. A gente já se encontrou nas quartas de final também em 2021, quando eu virei na última onda. Dessa vez, foi ele quem quase virou na última onda, mas estou contente que passei. Estava bem focado em chegar no Finals Day e estou feliz que consegui de novo".
Na segunda quarta de final, o catarinense de São Francisco do Sul, Heitor Mueller, que confirmou sua primeira classificação para o Challenger Series na sexta-feira, avançou para as semifinais com a maior nota da competição masculina nesta quarta edição do Layback Pro. O 9,17 que recebeu, confirmou a vitória apertada sobre Igor Moraes, que vinha competindo desde a primeira bateria do campeonato iniciado na quarta-feira. O paulista não estava na briga por vaga no Challenger Series, mas saltou da 57.a para a 24.a posição no ranking da WSL South America, com o quinto lugar na Praia Mole.
Heitor Mueller venceu sua bateria com nota 9,17, a maior dos homens esse ano - WSL / Marcio David
DECISÃO DE VAGA - O terceiro duelo das quartas de final, foi um confronto direto pela última vaga no Challenger Series. Lucas Silveira já entraria no G-7 se passasse para as semifinais, enquanto Caio Costa precisava chegar na final para ultrapassar o último da lista, o catarinense Lucas Vicente. Lucas Silveira começou na frente, mas Caio Costa assumiu a ponta com a nota 8,17 numa esquerda que acertou duas pancadas fortes de backside. Mas, Lucas Silveira deu o troco rapidamente e na mesma moeda, com dois ataques de backside numa esquerda da série, que arrancou 8,83 dos juízes. O placar terminou em 15,00 a 13,94 pontos para Lucas Silveira, que entrou na zona de classificação para o Challenger Series.
"Estou amarradão. Eu cheguei nesse campeonato muito abaixo no ranking, em 18.o lugar, parecido até com o ano passado, quando eu ganhei em Fernando de Noronha e fui do 33.o para o 3.o lugar no ranking", relembrou Lucas Silveira. "A mentalidade aqui era que, se fiz o ano passado, poderia fazer de novo e vim compenetrado em cada bateria. Tiveram umas bem apertadas, que passei por centésimos, mas nas duas últimas, eu consegui soltar um pouco mais o meu surfe. O Caio (Costa) fez uma bateria incrível e quando você é forçado a surfar o seu melhor, é muito mais legal passar assim. Ele fez aquele 8 e eu tive que fazer um 8 mais alto pra vencer, então fiquei muito amarradão por essa bateria. O primeiro passo foi alcançado, então agora é buscar vencer o campeonato".
Lucas Silveira jogando água pra cima na onda que valeu nota 8,83 - WSL / Marcio David
A Prefeitura de Florianópolis apresenta o Layback Pro na Praia Mole, uma realização da Agência Esporte & Arte (AEA) e Swell Eventos. A etapa do QS 3000 masculina e feminina, é licenciada pela WSL Latin America para a Layback Park fechar a temporada 2023/2024 com patrocínio da TVBShorts, Corona, Oakberry e Real Estruturas; apoio da Evoke, D´Vicz Sorvetes, MB Marketing e Eventos, Federação Catarinense de Surf (FECASURF) e Associação de Surf da Praia Mole (ASPM); parceria de mídia do site Waves.com.br e produção da FIRMA na transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
Títulos do Layback Pro QS 3000 serão decididos na manhã do domingo em Florianópolis
João Carvalho
O Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis teve mais um dia emocionante, com baterias decisivas nas quartas de final do QS 3000 disputadas no sábado de boas ondas na Praia Mole. A nova campeã sul-americana da World Surf League (WSL), Tainá Hinckel, ganhou a primeira nota 10 do ano e as semifinais femininas serão dois duelos entre Brasil e Peru. Nas masculinas, estão quatro brasileiros que vão disputar o Challenger Series esse ano, com Lucas Silveira ficando com a última vaga que ainda restava definir. O domingo decisivo começa às 8h00, ao vivo da Ilha de Santa Catarina pelo WorldSurfLeague.com.
O último dia desta quarta edição do Layback Pro, que transformou a Praia Mole no principal palco de eventos do World Surf League (WSL) Qualifying Series (QS) na Ilha de Santa Catarina, completando 14 etapas contra 13 da Joaquina, vai começar pelas semifinais femininas. A primeira será um confronto de campeãs sul-americanas, entre Tainá Hinckel e Daniella Rosas. E a segunda pode decidir a última vaga que resta definir para o Challenger Series 2024, entre Laura Raupp e outra peruana, Arena Rodriguez Vargas.
A peruana Arena Rodriguez Vargas ainda disputa vaga no Challenger Series - WSL / Marcio DavidNas semifinais masculinas, estão quatro surfistas que vão representar o Brasil no Challenger Series esse ano. A primeira vaga na grande final será disputada pelo cearense Michael Rodrigues, que há muitos anos mora em Florianópolis, e o catarinense de São Francisco do Sul, Heitor Mueller. Na segunda bateria, está o catarinense Mateus Herdy que conquistou o título sul-americano da temporada 2023/2024, com o carioca Lucas Silveira, que também reside em Florianópolis há bastante tempo.
O sábado amanheceu com muita chuva e uma forte neblina na Praia Mole, que acabou impedindo o início das quartas de final do Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis. As condições do mar também não estavam boas, então a direção técnica decidiu começar a competição as 13h30, na melhor hora da maré. A mudança foi super acertada, pois as quartas de final rolaram em altas ondas, com direitas e esquerdas de 3-5 pés bombando a tarde toda, sem chuva e com um bom público assistindo o show na Praia Mole.
Sábado com bom público na Praia Mole para assistir o show de surfe - WSL / Marcio DavidPRIMEIRA NOTA 10 - A prova é que logo na segunda bateria, Tainá Hinckel conseguiu a primeira nota 10 da categoria feminina na história do Layback Pro em Florianópolis, iniciada em 2021. A recém-coroada campeã sul-americana da temporada 2023/2024 da WSL South America, que está sendo encerrada nesta quarta edição do Layback Pro na Praia Mole, derrotou a também catarinense Isabelle Nalu. Este resultado confirmou a classificação da paulista Sophia Medina para o Challenger Series 2024.
Tainá Hinckel vai abrir o domingo decisivo, fazendo um duelo de campeãs sul-americanas com a peruana Daniella Rosas, recordista com 3 títulos na WSL South America. Daniella ganhou o primeiro confronto do sábado, contra a cearense Yanca Costa. A peruana foi campeã da segunda edição do Layback Pro em 2022 e a Tainá foi vice-campeã na final do ano passado com a Silvana Lima. A peruana tinha o maior somatório feminino da história do evento, 16,77 pontos em 2022, recorde que foi igualado pela surfista olímpica, com a nota 10 das duas pancadas de backside que acertou.
"Nossa, estou muito feliz com essa nota 10, porque fazia um bom tempo que eu não fazia uma nota 10", destacou Tainá Hinckel. "A esquerda veio perfeita ali pra mim e parecia que eu estava no quintal de casa, lá na Guarda do Embaú, então estou amarradona pela nota. Agora vamos pro Final Day e o negócio é seguir bateria por bateria, se divertir e que as ondas boas venham, para ter show de surfe".
Tainá Hinckel após igualar recorde de pontos histórico com a nota 10 inédita - WSL / Marcio DavidÚLTIMA VAGA - Já a segunda semifinal do Layback Pro apresentando pela Prefeitura de Florianópolis, pode decidir a última vaga da WSL South America para o Challenger Series 2024. A primeira campeã da história deste evento na Praia Mole, Laura Raupp, confirma sua classificação se ganhar da Arena Rodriguez Vargas. Já a peruana precisa vencer o campeonato para ficar com a vaga, ou seja, tem que derrotar Laura Raupp e depois a Tainá Hinckel, ou a Daniella Rosas, na final. Laura teve muito trabalho para passar pela cearense Juliana dos Santos no sábado e Arena venceu a catarinense Alexia Monteiro.
"Foi superdifícil essa bateria e eu estava bem nervosa, porque nas duas últimas vezes que eu encontrei com a Juliana (dos Santos), eu perdi pra ela", contou Laura Raupp. "Inclusive uma vez aqui na Praia Mole mesmo, num mar bem parecido com esse de hoje. Então, eu fiquei um pouco insegura, mas bem feliz por ter achado duas ondas regulares para passar a bateria e seguir lutando por essa vaga no Challenger. Vamos com tudo, porque quero fazer um bom resultado para correr o Challenger esse ano".
Laura Raupp pode confirmar vaga no Challenger Series nas semifinais - WSL / Marcio DavidLISTA COMPLETA - Na categoria masculina, a lista dos 7 indicados pelo ranking da WSL South America, para disputar vagas para a elite mundial do World Surf League Championship Tour no Challenger Series, foi completada no sábado emocionante na Praia Mole. As duas últimas que restavam definir, ficaram com o paulista Edgard Groggia e com o carioca Lucas Silveira. Os outros que já estavam confirmados são os pernambucanos Ian Gouveia e Luel Felipe, o catarinense Heitor Mueller, o cearense Cauã Costa e o capixaba Rafael Teixeira.
O Edgard Groggia perdeu em sua estreia no Layback Pro e estava na expectativa. O seu nome foi confirmado com a derrota do José Francisco, para o Michael Rodrigues na abertura das quartas de final. E o Lucas Silveira conquistou sua vaga ganhando o confronto direto com outro concorrente, o paulista Caio Costa. Com a vitória, Lucas Silveira tirou o último lugar no G-7 do catarinense Lucas Vicente. E na bateria seguinte, que fechou o sábado, o campeão sul-americano de 2023/2024, Mateus Herdy, garantiu a vaga do Lucas Silveira, ao barrar o último com chances, o paranaense Lukas Camargo.
"Foi muito irado que eu fiquei sabendo que esse resultado confirmou a vaga do Lucas Silveira. Lógico que foi ele que conquistou a vaga, mas fiquei amarradão que eu pude ajudar", disse Mateus Herdy. "Amanhã, a bateria vai ser eu e ele, os dois soltos já com objetivos atingidos, então vamos pro show, com certeza. Hoje deu altas ondas, a Praia Mole lotada, foi irado. Eu botei como meta esse ano, ir bem nesse evento, porque é em casa, mas o nível está altíssimo. O moleque que eu caí agora, o Lukas (Camargo) tá quebrando, então tem que estar bem preparado pra tudo".
Mateus Herdy fechou o sábado de altas ondas na Praia Mole - WSL / Marcio DavidSEMIFINAIS DE CHALLENGER - O primeiro a se classificar para as semifinais de surfistas do Challenger Series, foi o Michael Rodrigues. Ele é o grande destaque da história do Layback Pro em Florianópolis e voltou a enfrentar outro surfista do Nordeste que há muitos mora na Ilha de Santa Catarina como ele, José Francisco. O paraibano entraria no grupo dos 7 se passasse essa bateria, mas o cearense repetiu a vitória também nas quartas de final da primeira edição deste evento promovido pela Layback, em 2021.
No sábado, Michael Rodrigues aumentou para 14, o seu recorde de baterias vencidas na Praia Mole e com o maior placar das quartas de final, 15,17 pontos somando a nota 8,50 da sua melhor onda. Com a derrota do Fininho, como José Francisco é conhecido, o paulista Edgard Groggia, que estava em penúltimo no G-7, teve o seu nome confirmado no Challenger Series. Já Michael Rodrigues segue em busca de um inédito bicampeonato no Layback Pro, que ele venceu em 2022.
Michael Rodrigues fez o maior placar do sábado na Praia Mole - WSL / Marcio David"Estou amarradão, feliz de vida de verdade, porque eu levo esse evento muito a sério e gosto muito de competir em casa, com minha família e amigos na praia", disse Michael Rodrigues. "Foi mais uma bateria acirrada com o Fininho. A gente já se encontrou nas quartas de final também em 2021, quando eu virei na última onda. Dessa vez, foi ele quem quase virou na última onda, mas estou contente que passei. Estava bem focado em chegar no Finals Day e estou feliz que consegui de novo".
Na segunda quarta de final, o catarinense de São Francisco do Sul, Heitor Mueller, que confirmou sua primeira classificação para o Challenger Series na sexta-feira, avançou para as semifinais com a maior nota da competição masculina nesta quarta edição do Layback Pro. O 9,17 que recebeu, confirmou a vitória apertada sobre Igor Moraes, que vinha competindo desde a primeira bateria do campeonato iniciado na quarta-feira. O paulista não estava na briga por vaga no Challenger Series, mas saltou da 57.a para a 24.a posição no ranking da WSL South America, com o quinto lugar na Praia Mole.
Heitor Mueller venceu sua bateria com nota 9,17, a maior dos homens esse ano - WSL / Marcio DavidDECISÃO DE VAGA - O terceiro duelo das quartas de final, foi um confronto direto pela última vaga no Challenger Series. Lucas Silveira já entraria no G-7 se passasse para as semifinais, enquanto Caio Costa precisava chegar na final para ultrapassar o último da lista, o catarinense Lucas Vicente. Lucas Silveira começou na frente, mas Caio Costa assumiu a ponta com a nota 8,17 numa esquerda que acertou duas pancadas fortes de backside. Mas, Lucas Silveira deu o troco rapidamente e na mesma moeda, com dois ataques de backside numa esquerda da série, que arrancou 8,83 dos juízes. O placar terminou em 15,00 a 13,94 pontos para Lucas Silveira, que entrou na zona de classificação para o Challenger Series.
"Estou amarradão. Eu cheguei nesse campeonato muito abaixo no ranking, em 18.o lugar, parecido até com o ano passado, quando eu ganhei em Fernando de Noronha e fui do 33.o para o 3.o lugar no ranking", relembrou Lucas Silveira. "A mentalidade aqui era que, se fiz o ano passado, poderia fazer de novo e vim compenetrado em cada bateria. Tiveram umas bem apertadas, que passei por centésimos, mas nas duas últimas, eu consegui soltar um pouco mais o meu surfe. O Caio (Costa) fez uma bateria incrível e quando você é forçado a surfar o seu melhor, é muito mais legal passar assim. Ele fez aquele 8 e eu tive que fazer um 8 mais alto pra vencer, então fiquei muito amarradão por essa bateria. O primeiro passo foi alcançado, então agora é buscar vencer o campeonato".
Lucas Silveira jogando água pra cima na onda que valeu nota 8,83 - WSL / Marcio DavidA Prefeitura de Florianópolis apresenta o Layback Pro na Praia Mole, uma realização da Agência Esporte & Arte (AEA) e Swell Eventos. A etapa do QS 3000 masculina e feminina, é licenciada pela WSL Latin America para a Layback Park fechar a temporada 2023/2024 com patrocínio da TVBShorts, Corona, Oakberry e Real Estruturas; apoio da Evoke, D´Vicz Sorvetes, MB Marketing e Eventos, Federação Catarinense de Surf (FECASURF) e Associação de Surf da Praia Mole (ASPM); parceria de mídia do site Waves.com.br e produção da FIRMA na transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
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