A catarinense Laura Raupp e o cearense Cauã Costa festejaram vitórias na segunda edição do LayBack Pro Prainha apresentado por Corona na capital do Rio de Janeiro. Laura conquistou seu segundo troféu de campeã do LayBack Pro batendo todos os recordes femininos nos 2 anos desta etapa do World Surf League (WSL) Qualifying Series (QS) nas ondas da Prainha. A decisão foi contra a líder do ranking da WSL South America, Tainá Hinckel. Depois, Cauã Costa fechou o sábado ganhando seu primeiro título em etapas do QS, numa batalha de aéreos com o paulista Kaue Germano. Com as vitórias, Laura e Cauã entraram na lista provisória para o Challenger Series de 2024.
"Nossa, estou sem acreditar que venci. No ano passado, eu perdi de cara aqui e fiquei com um sentimento muito ruim. Eu gosto muito da Prainha, já vim treinar várias vezes aqui e estou super, super, superfeliz de vencer esse campeonato", disse Laura Raupp. "Eu sabia que não ia ser fácil, porque na semifinal eu peguei a Sophia (Medina), agora a Tainá (Hinckel) na final, que eu sabia que na vala de esquerdas, ela ia destruir com o backside dela. Mas, eu fiz um 8,33 numa direita, depois um 6,90 numa esquerda e estou superfeliz de ganhar esse título".
A vitória no LayBack Pro Prainha foi a terceira de Laura Raupp em etapas do WSL Qualifying Series esse ano. Ela é patrocinada pela LayBack, a marca de cerveja criada pelo medalhista olímpico de skate, Pedro Barros. Inclusive, venceu o primeiro LayBack Pro da história em 2021, na Praia Mole de Florianópolis, quando só tinha 15 anos de idade. Em 2023, Laurinha conquistou o bicampeonato consecutivo no QS do Peru em Punta Rocas e venceu a etapa realizada antes dessa, na Praia da Ferrugem, em Garopaba.
Laura Raupp no pódio com a líder do ranking da WSL South America, Tainá Hinckel - WSL / Luiz Blanco
RECORDISTA ABSOLUTA - O título na Prainha era o único resultado possível para Laura Raupp entrar na lista das três surfistas que o ranking da WSL South America classifica para o Challenger Series. E ela conseguiu isso, batendo todos os recordes femininos do LayBack Pro Prainha. Na semifinal contra Sophia Medina, detonou uma esquerda com três manobras muito fortes de backside, executadas com pressão e incrível velocidade. Os juízes deram 9,00 para a catarinense, superando o 8,67 da campeã do ano passado, Summer Macedo.
E na decisão do título, Laurinha aumentou o recorde de 15,50 pontos da mesma Summer Macedo, para 15,76 somando notas 8,83 e 6,93 em duas ondas seguidas. Tainá Hinckel também vinha embalada da semifinal contra Naire Marquez, derrotando a paulista com o maior somatório feminino do LayBack Pro 2023 até ali, 15,34 pontos com a nota 8,17 do seu ataque vertical de backside nas esquerdas da Prainha. Tainá largou na frente na grande final com nota 6,00, mas Laura respondeu com 6,93 numa esquerda também.
Laura Raupp conseguiu sua maior nota na final nas direitas da Prainha - WSL / Luiz Blanco
Laura Raupp fica mais ativa e logo acha uma direita boa, para combinar duas manobras gigantes de frontside, abrindo grandes leques de água, que arrancaram nota 8,83 dos juízes. Tainá ainda surfa muito forte outra esquerda, com um batidão reto de backside e mais duas rasgadas, ganhando 7,50. Ela passou a precisar de 8,27 para conquistar o seu segundo QS no ano, mas não conseguiu reverter o placar, encerrado em 15,76 a 13,53 pontos. Laura Raupp festejou bastante o título, especialmente por ser novamente em uma etapa do LayBack Pro, promovida pelo seu patrocinador.
"Estou superfeliz com essa vitória, pois hoje foi o dia mais difícil pra mim no campeonato todo, porque peguei a Sophia (Medina) na semifinal e a Tainá (Hinckel) na final", destacou Laura Raupp. "As meninas estão surfando muito bem, foram campeã e vice no QS de Saquarema e estou superfeliz de estar na terceira colocação do ranking. Foi minha terceira vitória no ano, ganhei em Punta Rocas, em Garopaba, agora na Prainha e estou vindo de uma semifinal no Catarinense, que perdi para a Tainá na Joaca. Ela é uma excelente competidora, surfa muito e estou superfeliz de ter dado o troco daquela derrota aqui agora".
Tainá Hinckel também ficou satisfeita com o vice-campeonato em mais uma final esse ano: "Estou muito feliz pelo segundo lugar também. Infelizmente não entrou muita onda nessa final, fiquei esperando e não tive muitas oportunidades para poder reverter o resultado. Mas, estou feliz com meu surfe, por ter feito boas notas hoje aqui e estou amarradona em estar liderando o ranking. Fico feliz também de ter mais uma catarinense representando bem nosso estado, a Laurinha (Raupp) vem elevando o nível do nosso surfe e espero conseguir outros bons resultados, para conquistar esta vaga para o Challenger Series".
Tainá Hinckel destruiu as esquerdas da Prainha com a potência do seu backside - WSL / Luiz Blanco
DECISÃO MASCULINA - Após a final catarinense, outro duelo eletrizante fechou a segunda edição do LayBack Pro Prainha no sábado, com dois surfistas que nunca tinham decidido título em etapas do WSL Qualifying Series. O cearense Cauã Costa mora há muitos anos no Recreio dos Bandeirantes, bairro onde fica a Prainha, então contava com o apoio da torcida local e especialmente de toda a sua família. Ele é da mesma geração do paulista Kaue Germano, criado nas ondas de São Sebastião, na cidade de Gabriel Medina.
Com a vitória, Cauã Costa subiu da oitava para a quarta colocação no ranking regional da WSL South America, que classifica sete surfistas para o Challenger Series, o circuito de acesso para a elite do World Surf League Championship Tour. Já Kaue Germano saltou da 26.a para a 15.a posição, usando os aéreos para liquidar dois gigantes no sábado, o também paulista Weslley Dantas que vinha fazendo recordes a cada dia e outro surfista local da Prainha, o experiente Leandro Bastos. Cauã Costa passou pelo carioca Pedro Neves e pelo índio paraibano que também mora no Recreio dos Bandeirantes, Samuel Igo. Já a grande final foi uma verdadeira batalha de aéreos full-rotation de frontside, nas boas ondas do sábado na ensolarada Prainha.
BATALHA DE AÉREOS - Cauã Costa acertou o primeiro nas direitas e largou na frente com 8,50. Kaue Germano respondeu com nota 8,00, também aterrissando com perfeição do giro completo no ar numa esquerda. Depois, Cauã pegou uma esquerda e fez uma série de manobras de backside que valeram nota 6,53. Mas, o cearense acertou outro full-rotation nas direitas, que recebeu 7,67. Kaue ficou precisando de 8,18 para vencer e pegou outra esquerda no último minuto, arriscou mais um full-rotation, completou o aéreo e ficou a expectativa pela nota. Ela saiu 7,73 e o placar foi encerrado com os dois maiores somatórios do último dia, 16,17 a 15,73 pontos.
Cauã Costa voando para a vitória nas direitas da Prainha - WSL / Luiz Blanco
"Estou muito feliz de ter chegado na grande final e ter vencido o campeonato, praticamente em casa né, então nem tenho palavras para descrever o que estou sentindo agora", disse um emocionado Cauã Costa, depois de ser abraçado pelo pai, a mãe e irmãs. "Quero agradecer todo mundo que estava na torcida, todos que acreditam em mim e esse campeonato era para a minha mãe, que está aqui comigo hoje. Foi muita batalha, muito treino e, graças a Deus, chegou o meu dia de ganhar um evento do QS e vamos com tudo para os próximos".
Sobre a sua primeira final ser com um grande amigo, Cauã Costa disse: "A gente já tinha se falado antes de começar a bateria, que a gente ia quebrar nessa final, dar show de surfe pra galera, porque tinha muita gente assistindo. E surfe é isso também. Além da gente querer ganhar, de tentar ser o melhor na bateria, a gente quer dar nosso máximo pra galera que está assistindo também. Nós somos amigos fora d´água e já nos cumprimentamos após a final".
Kaue Germano também ficou feliz com o resultado, principalmente pelas boas baterias que disputou na Prainha, incluindo as manobras aéreas no seu repertório: "O Cauã (Costa) é um moleque que a gente sempre competiu, temos quase a mesma idade, evoluímos juntos e fazer minha primeira final com uma cara que a gente se enfrenta desde o amador, foi incrível. Eu estou treinando bastante os aéreos. Meu forte sempre foi o surfe mais power, mas tem que ter o aéreo no pé também, então aqui foi a prova de que quando ele encaixar mais, ferrou (risos)".
Kaue Germano usou os aéreos de frontside para chegar em sua primeira final - WSL / Luiz Blanco
ABRAÇO NA PRAINHA - Durante a primeira semifinal feminina, aconteceu o Abraço na Prainha, com o público que encheu a praia no sábado, dando as mãos nos 700 metros de extensão da praia. Foi uma manifestação pela Prainha ser condecorada com a Bandeira Azul, uma distinção atribuída anualmente pela Fundação Ambiental (FEE), a praias que cumprem um conjunto de requisitos de qualidade ambiental, segurança, bem-estar, infraestruturas de apoio, informação aos visitantes e sensibilização ambiental. A Bandeira Azul pode ser considerada como um símbolo de garantia de qualidade de uma praia.
O LayBack Pro Prainha apresentado por Corona é uma realização de Odisseia e Agência Esporte & Arte (AEA) e contou com patrocínio da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, TVBSHORTS e apoio de New Era, Evoke, Riozen Toyota, Inklo e Orla Rio. O evento viabilizado pela Secretaria de Esporte e Lazer do Governo do Estado do Rio de Janeiro, também teve suporte da ASAP (Associação dos Surfistas e Amigos da Prainha) e FESERJ (Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro); parceria de mídia do Waves, com a FIRMA produzindo a transmissão ao vivo pelo site e pelo TikTok do Waves.
A paradisíaca e preservada Prainha palco do LayBack Pro no Rio de Janeiro - WSL / Luiz Blanco
GALERIA DOS CAMPEÕES DO LAYBACK PRO:
2023 no Rio de Janeiro: Cauã Costa (CE) e Laura Raupp (SC)
2023 em Florianópolis: Luan Wood (SC) e Silvana Lima (CE)
2022 no Rio de Janeiro: João Chianca (RJ) e Summer Macedo (RJ)
2022 em Florianópolis: Michael Rodrigues (CE) e Daniella Rosas (PER)
2021 em Florianópolis: Eduardo Motta (SP) e Laura Raupp (SC)
Laura Raupp e Cauã Costa festejam vitórias no LayBack Pro Prainha no Rio de Janeiro
João Carvalho
A catarinense Laura Raupp e o cearense Cauã Costa festejaram vitórias na segunda edição do LayBack Pro Prainha apresentado por Corona na capital do Rio de Janeiro. Laura conquistou seu segundo troféu de campeã do LayBack Pro batendo todos os recordes femininos nos 2 anos desta etapa do World Surf League (WSL) Qualifying Series (QS) nas ondas da Prainha. A decisão foi contra a líder do ranking da WSL South America, Tainá Hinckel. Depois, Cauã Costa fechou o sábado ganhando seu primeiro título em etapas do QS, numa batalha de aéreos com o paulista Kaue Germano. Com as vitórias, Laura e Cauã entraram na lista provisória para o Challenger Series de 2024.
"Nossa, estou sem acreditar que venci. No ano passado, eu perdi de cara aqui e fiquei com um sentimento muito ruim. Eu gosto muito da Prainha, já vim treinar várias vezes aqui e estou super, super, superfeliz de vencer esse campeonato", disse Laura Raupp. "Eu sabia que não ia ser fácil, porque na semifinal eu peguei a Sophia (Medina), agora a Tainá (Hinckel) na final, que eu sabia que na vala de esquerdas, ela ia destruir com o backside dela. Mas, eu fiz um 8,33 numa direita, depois um 6,90 numa esquerda e estou superfeliz de ganhar esse título".
A vitória no LayBack Pro Prainha foi a terceira de Laura Raupp em etapas do WSL Qualifying Series esse ano. Ela é patrocinada pela LayBack, a marca de cerveja criada pelo medalhista olímpico de skate, Pedro Barros. Inclusive, venceu o primeiro LayBack Pro da história em 2021, na Praia Mole de Florianópolis, quando só tinha 15 anos de idade. Em 2023, Laurinha conquistou o bicampeonato consecutivo no QS do Peru em Punta Rocas e venceu a etapa realizada antes dessa, na Praia da Ferrugem, em Garopaba.
Laura Raupp no pódio com a líder do ranking da WSL South America, Tainá Hinckel - WSL / Luiz BlancoRECORDISTA ABSOLUTA - O título na Prainha era o único resultado possível para Laura Raupp entrar na lista das três surfistas que o ranking da WSL South America classifica para o Challenger Series. E ela conseguiu isso, batendo todos os recordes femininos do LayBack Pro Prainha. Na semifinal contra Sophia Medina, detonou uma esquerda com três manobras muito fortes de backside, executadas com pressão e incrível velocidade. Os juízes deram 9,00 para a catarinense, superando o 8,67 da campeã do ano passado, Summer Macedo.
E na decisão do título, Laurinha aumentou o recorde de 15,50 pontos da mesma Summer Macedo, para 15,76 somando notas 8,83 e 6,93 em duas ondas seguidas. Tainá Hinckel também vinha embalada da semifinal contra Naire Marquez, derrotando a paulista com o maior somatório feminino do LayBack Pro 2023 até ali, 15,34 pontos com a nota 8,17 do seu ataque vertical de backside nas esquerdas da Prainha. Tainá largou na frente na grande final com nota 6,00, mas Laura respondeu com 6,93 numa esquerda também.
Laura Raupp conseguiu sua maior nota na final nas direitas da Prainha - WSL / Luiz BlancoLaura Raupp fica mais ativa e logo acha uma direita boa, para combinar duas manobras gigantes de frontside, abrindo grandes leques de água, que arrancaram nota 8,83 dos juízes. Tainá ainda surfa muito forte outra esquerda, com um batidão reto de backside e mais duas rasgadas, ganhando 7,50. Ela passou a precisar de 8,27 para conquistar o seu segundo QS no ano, mas não conseguiu reverter o placar, encerrado em 15,76 a 13,53 pontos. Laura Raupp festejou bastante o título, especialmente por ser novamente em uma etapa do LayBack Pro, promovida pelo seu patrocinador.
"Estou superfeliz com essa vitória, pois hoje foi o dia mais difícil pra mim no campeonato todo, porque peguei a Sophia (Medina) na semifinal e a Tainá (Hinckel) na final", destacou Laura Raupp. "As meninas estão surfando muito bem, foram campeã e vice no QS de Saquarema e estou superfeliz de estar na terceira colocação do ranking. Foi minha terceira vitória no ano, ganhei em Punta Rocas, em Garopaba, agora na Prainha e estou vindo de uma semifinal no Catarinense, que perdi para a Tainá na Joaca. Ela é uma excelente competidora, surfa muito e estou superfeliz de ter dado o troco daquela derrota aqui agora".
Tainá Hinckel também ficou satisfeita com o vice-campeonato em mais uma final esse ano: "Estou muito feliz pelo segundo lugar também. Infelizmente não entrou muita onda nessa final, fiquei esperando e não tive muitas oportunidades para poder reverter o resultado. Mas, estou feliz com meu surfe, por ter feito boas notas hoje aqui e estou amarradona em estar liderando o ranking. Fico feliz também de ter mais uma catarinense representando bem nosso estado, a Laurinha (Raupp) vem elevando o nível do nosso surfe e espero conseguir outros bons resultados, para conquistar esta vaga para o Challenger Series".
Tainá Hinckel destruiu as esquerdas da Prainha com a potência do seu backside - WSL / Luiz BlancoDECISÃO MASCULINA - Após a final catarinense, outro duelo eletrizante fechou a segunda edição do LayBack Pro Prainha no sábado, com dois surfistas que nunca tinham decidido título em etapas do WSL Qualifying Series. O cearense Cauã Costa mora há muitos anos no Recreio dos Bandeirantes, bairro onde fica a Prainha, então contava com o apoio da torcida local e especialmente de toda a sua família. Ele é da mesma geração do paulista Kaue Germano, criado nas ondas de São Sebastião, na cidade de Gabriel Medina.
Com a vitória, Cauã Costa subiu da oitava para a quarta colocação no ranking regional da WSL South America, que classifica sete surfistas para o Challenger Series, o circuito de acesso para a elite do World Surf League Championship Tour. Já Kaue Germano saltou da 26.a para a 15.a posição, usando os aéreos para liquidar dois gigantes no sábado, o também paulista Weslley Dantas que vinha fazendo recordes a cada dia e outro surfista local da Prainha, o experiente Leandro Bastos. Cauã Costa passou pelo carioca Pedro Neves e pelo índio paraibano que também mora no Recreio dos Bandeirantes, Samuel Igo. Já a grande final foi uma verdadeira batalha de aéreos full-rotation de frontside, nas boas ondas do sábado na ensolarada Prainha.
BATALHA DE AÉREOS - Cauã Costa acertou o primeiro nas direitas e largou na frente com 8,50. Kaue Germano respondeu com nota 8,00, também aterrissando com perfeição do giro completo no ar numa esquerda. Depois, Cauã pegou uma esquerda e fez uma série de manobras de backside que valeram nota 6,53. Mas, o cearense acertou outro full-rotation nas direitas, que recebeu 7,67. Kaue ficou precisando de 8,18 para vencer e pegou outra esquerda no último minuto, arriscou mais um full-rotation, completou o aéreo e ficou a expectativa pela nota. Ela saiu 7,73 e o placar foi encerrado com os dois maiores somatórios do último dia, 16,17 a 15,73 pontos.
Cauã Costa voando para a vitória nas direitas da Prainha - WSL / Luiz Blanco"Estou muito feliz de ter chegado na grande final e ter vencido o campeonato, praticamente em casa né, então nem tenho palavras para descrever o que estou sentindo agora", disse um emocionado Cauã Costa, depois de ser abraçado pelo pai, a mãe e irmãs. "Quero agradecer todo mundo que estava na torcida, todos que acreditam em mim e esse campeonato era para a minha mãe, que está aqui comigo hoje. Foi muita batalha, muito treino e, graças a Deus, chegou o meu dia de ganhar um evento do QS e vamos com tudo para os próximos".
Sobre a sua primeira final ser com um grande amigo, Cauã Costa disse: "A gente já tinha se falado antes de começar a bateria, que a gente ia quebrar nessa final, dar show de surfe pra galera, porque tinha muita gente assistindo. E surfe é isso também. Além da gente querer ganhar, de tentar ser o melhor na bateria, a gente quer dar nosso máximo pra galera que está assistindo também. Nós somos amigos fora d´água e já nos cumprimentamos após a final".
Kaue Germano também ficou feliz com o resultado, principalmente pelas boas baterias que disputou na Prainha, incluindo as manobras aéreas no seu repertório: "O Cauã (Costa) é um moleque que a gente sempre competiu, temos quase a mesma idade, evoluímos juntos e fazer minha primeira final com uma cara que a gente se enfrenta desde o amador, foi incrível. Eu estou treinando bastante os aéreos. Meu forte sempre foi o surfe mais power, mas tem que ter o aéreo no pé também, então aqui foi a prova de que quando ele encaixar mais, ferrou (risos)".
Kaue Germano usou os aéreos de frontside para chegar em sua primeira final - WSL / Luiz BlancoABRAÇO NA PRAINHA - Durante a primeira semifinal feminina, aconteceu o Abraço na Prainha, com o público que encheu a praia no sábado, dando as mãos nos 700 metros de extensão da praia. Foi uma manifestação pela Prainha ser condecorada com a Bandeira Azul, uma distinção atribuída anualmente pela Fundação Ambiental (FEE), a praias que cumprem um conjunto de requisitos de qualidade ambiental, segurança, bem-estar, infraestruturas de apoio, informação aos visitantes e sensibilização ambiental. A Bandeira Azul pode ser considerada como um símbolo de garantia de qualidade de uma praia.
O LayBack Pro Prainha apresentado por Corona é uma realização de Odisseia e Agência Esporte & Arte (AEA) e contou com patrocínio da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, TVBSHORTS e apoio de New Era, Evoke, Riozen Toyota, Inklo e Orla Rio. O evento viabilizado pela Secretaria de Esporte e Lazer do Governo do Estado do Rio de Janeiro, também teve suporte da ASAP (Associação dos Surfistas e Amigos da Prainha) e FESERJ (Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro); parceria de mídia do Waves, com a FIRMA produzindo a transmissão ao vivo pelo site e pelo TikTok do Waves.
A paradisíaca e preservada Prainha palco do LayBack Pro no Rio de Janeiro - WSL / Luiz BlancoGALERIA DOS CAMPEÕES DO LAYBACK PRO:
2023 no Rio de Janeiro: Cauã Costa (CE) e Laura Raupp (SC)
2023 em Florianópolis: Luan Wood (SC) e Silvana Lima (CE)
2022 no Rio de Janeiro: João Chianca (RJ) e Summer Macedo (RJ)
2022 em Florianópolis: Michael Rodrigues (CE) e Daniella Rosas (PER)
2021 em Florianópolis: Eduardo Motta (SP) e Laura Raupp (SC)
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