Muitos surfistas aproveitaram as boas ondas que estão rolando desde o fim de semana na Praia Mole, para treinar para o LayBack Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis, que começa nesta quarta-feira na Ilha de Santa Catarina. O evento vai fechar a temporada 2021/2022 da World Surf League Latin America, coroando o campeão e a campeã sul-americana de surfe profissional e definindo a lista de surfistas do continente para disputar o Challenger Series 2022. A batalha começa na quarta-feira e prossegue até domingo na Praia Mole, com transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
O LayBack Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis vai acontecer com o princípio da igualdade na premiação para homens e mulheres. Todos já estão escalados no evento que estreou com grande sucesso no ano passado. Os 136 concorrentes ao título masculino foram divididos em quatro fases, com os 28 mais bem colocados no ranking e os 4 convidados da LayBack e da WSL Latin America, entrando só na quarta rodada da competição. Entre estes 32 principais cabeças de chave, estão o campeão Eduardo Motta e o vice do ano passado, Michael Rodrigues.
Na categoria feminina, 15 surfistas entram na rodada inicial e 8 são cabeças de chave que estreiam na segunda fase, como a defensora do título, Laura Raupp. Além dela, 12 meninas competiram no ano passado na Praia Mole e 10 vão vestir a lycra de competição da LayBack pela primeira vez nessa semana. Já dos 136 homens inscritos no LayBack Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis, 91 participaram da primeira edição em novembro de 2021 e 45 vão estrear no evento esse ano.
Arena do LayBack Pro 2021 na Praia Mole - WSL / MARCIO DAVID
A primeira edição do LayBack Pro foi disputada por 176 surfistas de 8 países nas categorias masculina e feminina. Foram 152 participantes de 12 estados do Brasil, 6 da Argentina, 6 do Peru, 6 do Chile, 2 do Uruguai, 1 do Equador, 1 de El Salvador e até 1 da Inglaterra e 1 do Havaí. O evento marcou o retorno da Praia Mole e da cidade de Florianópolis ao calendário da World Surf League, que não sediavam uma etapa do WSL Qualifying Series desde 2010 e 2016, respectivamente.
Na categoria masculina, foram 144 representantes de 6 países, 128 deles de 12 estados do Brasil, a maioria de São Paulo com 47 participantes, contra 32 catarinenses, 9 surfistas do Rio de Janeiro, 9 cearenses, 6 baianos, 6 potiguares, 5 paranaenses, 5 pernambucanos, 4 capixabas, 2 paraibanos, 2 alagoanos e 1 gaúcho. Os outros competidores eram de outros países, 5 da Argentina, 5 do Chile, 2 do Peru, 2 do Uruguai, 1 de El Salvador e 1 do Havaí.
O MELHOR DE 2021 - O grande destaque nas 75 baterias realizadas na Praia Mole em 2021, foi o cearense Michael Rodrigues, que há muitos anos mora na capital catarinense. Ele foi o melhor em 3 das 4 listas de recordes da primeira edição do LayBack Pro e só perdeu uma das seis baterias que disputou, justamente a decisão do título para o paulista Eduardo Motta.
Michael Rodrigues se destacou nos aéreos e nas manobras também - WSL / MARCIO DAVID
São dele, três das seis únicas ondas avaliadas no critério excelente dos juízes, como as duas maiores notas do campeonato, 9,00 na sexta fase e 8,50 na quarta fase. Ainda ganhou um 8,00 na quinta fase, nota que mais três surfistas conseguiram, Yago Dora, Thiago Camarão e o peruano Miguel Tudela. Michael Rodrigues também foi o recordista de pontos na somatória das duas notas computadas, com os 16,30 que atingiu na quarta fase.
Somente ele superou os 14,57 pontos do paranaense Edson de Prá, que surpreendeu com seus aéreos na primeira fase. Michael ainda foi recordista de baterias vencidas na Praia Mole, 5 contra 4 do campeão Eduardo Motta, que passou duas fases em segundo lugar nas baterias. Já quem mais vestiu a lycra de competição do LayBack Pro, foi o carioca Raoni Monteiro, disputando 7 baterias desde a primeira fase até as quartas de final.
Eduardo Motta surfando um dos tubos mais incríveis na Praia Mole em 2021 - WSL / MARCIO DAVID
RECORDES FEMININOS - Na categoria feminina, a recordista absoluta encabeçando as quatro listas é a campeã do LayBack Pro, Laura Raupp. A catarinense conseguiu a vitória com apenas 15 anos de idade, em sua primeira competição profissional e logo numa etapa do WSL Qualifying Series. Na grande final, derrotou a peruana Melanie Giunta e elas dividem dois recordes do ano passado, de mais baterias disputadas e mais vitórias, ganhando 3 das 5 que participaram e avançando em segundo lugar nas outras 2.
O surfe agressivo de Laura Raupp se encaixou bem com as condições difíceis do mar na Praia Mole. Sua melhor apresentação foi nas quartas de final, quando derrotou outra jovem catarinense muito talentosa, Isabelle Nalu. Nessa bateria, Laura fez os recordes do campeonato, 16,00 pontos somando notas 9,00 e 7,00. Foi a única a bater as marcas que a atual bicampeã sul-americana da WSL Latin America, a peruana Daniella Rosas, tinha feito na primeira fase, nota 8,33 e 14,33 pontos.
Laura Raupp venceu o LayBack Pro e fez todos os recordes na Praia Mole - WSL / Marcio David
Entre as 32 surfistas de 6 países que disputaram as 19 baterias femininas do LayBack Pro 2021 na Praia Mole, 24 eram de 7 estados do Brasil e a maioria de Santa Catarina, com 8 surfistas. Outras 6 eram de São Paulo, 4 do Rio de Janeiro, 3 do Ceará, 1 do Paraná, 1 da Bahia e 1 de Pernambuco. Mais oito surfistas vieram de 5 países para participar da estreia do evento em Florianópolis, 4 do Peru, 1 da Argentina, 1 do Equador, 1 do Chile e 1 da Inglaterra.
AGENDA DE EVENTOS - Assim como no ano passado, a LayBack Beer vai promover uma agenda de eventos com festas em todas as noites do LayBack Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis. Na quarta-feira, tem a abertura oficial na Casa Di Praia Layback. Na quinta-feira, tem Layback Cine Session com o filme Deja-vú na Layback Basement. Depois, os agitos serão no John Bull na Lagoa da Conceição, com o Juicy Hip Hop Special Ed na sexta-feira e o Layback Pro Party no sábado. E no domingo, tem o Sunset do Campeão na Layback Surf House. Ingressos no www.sympla.com.br/laybackpro22.
LayBack Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis - WSL / WSL Latin America
A Prefeitura de Florianópolis apresenta LayBack Pro é uma realização da Federação Catarinense de Surf (FECASURF) com a Agência Esporte & Arte (AEA) como correalizadora e licenciada pela WSL Latin America para promover uma etapa do WSL Qualifying Series. O evento é patrocinado pela Metha Energia, com apoio da BOLD, SIBON Charters, Goedert Group, Hotel Selina, The Search House, da Fundação Municipal de Esportes e da Prefeitura Municipal de Florianópolis, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, além da Associação de Surf da Praia Mole (ASPM) e do Site Waves, com transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com produzida pela FIRMA.
LayBack Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis começa quarta-feira na Praia Mole
João Carvalho
Muitos surfistas aproveitaram as boas ondas que estão rolando desde o fim de semana na Praia Mole, para treinar para o LayBack Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis, que começa nesta quarta-feira na Ilha de Santa Catarina. O evento vai fechar a temporada 2021/2022 da World Surf League Latin America, coroando o campeão e a campeã sul-americana de surfe profissional e definindo a lista de surfistas do continente para disputar o Challenger Series 2022. A batalha começa na quarta-feira e prossegue até domingo na Praia Mole, com transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
O LayBack Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis vai acontecer com o princípio da igualdade na premiação para homens e mulheres. Todos já estão escalados no evento que estreou com grande sucesso no ano passado. Os 136 concorrentes ao título masculino foram divididos em quatro fases, com os 28 mais bem colocados no ranking e os 4 convidados da LayBack e da WSL Latin America, entrando só na quarta rodada da competição. Entre estes 32 principais cabeças de chave, estão o campeão Eduardo Motta e o vice do ano passado, Michael Rodrigues.
Na categoria feminina, 15 surfistas entram na rodada inicial e 8 são cabeças de chave que estreiam na segunda fase, como a defensora do título, Laura Raupp. Além dela, 12 meninas competiram no ano passado na Praia Mole e 10 vão vestir a lycra de competição da LayBack pela primeira vez nessa semana. Já dos 136 homens inscritos no LayBack Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis, 91 participaram da primeira edição em novembro de 2021 e 45 vão estrear no evento esse ano.
Arena do LayBack Pro 2021 na Praia Mole - WSL / MARCIO DAVIDA primeira edição do LayBack Pro foi disputada por 176 surfistas de 8 países nas categorias masculina e feminina. Foram 152 participantes de 12 estados do Brasil, 6 da Argentina, 6 do Peru, 6 do Chile, 2 do Uruguai, 1 do Equador, 1 de El Salvador e até 1 da Inglaterra e 1 do Havaí. O evento marcou o retorno da Praia Mole e da cidade de Florianópolis ao calendário da World Surf League, que não sediavam uma etapa do WSL Qualifying Series desde 2010 e 2016, respectivamente.
Na categoria masculina, foram 144 representantes de 6 países, 128 deles de 12 estados do Brasil, a maioria de São Paulo com 47 participantes, contra 32 catarinenses, 9 surfistas do Rio de Janeiro, 9 cearenses, 6 baianos, 6 potiguares, 5 paranaenses, 5 pernambucanos, 4 capixabas, 2 paraibanos, 2 alagoanos e 1 gaúcho. Os outros competidores eram de outros países, 5 da Argentina, 5 do Chile, 2 do Peru, 2 do Uruguai, 1 de El Salvador e 1 do Havaí.
O MELHOR DE 2021 - O grande destaque nas 75 baterias realizadas na Praia Mole em 2021, foi o cearense Michael Rodrigues, que há muitos anos mora na capital catarinense. Ele foi o melhor em 3 das 4 listas de recordes da primeira edição do LayBack Pro e só perdeu uma das seis baterias que disputou, justamente a decisão do título para o paulista Eduardo Motta.
Michael Rodrigues se destacou nos aéreos e nas manobras também - WSL / MARCIO DAVIDSão dele, três das seis únicas ondas avaliadas no critério excelente dos juízes, como as duas maiores notas do campeonato, 9,00 na sexta fase e 8,50 na quarta fase. Ainda ganhou um 8,00 na quinta fase, nota que mais três surfistas conseguiram, Yago Dora, Thiago Camarão e o peruano Miguel Tudela. Michael Rodrigues também foi o recordista de pontos na somatória das duas notas computadas, com os 16,30 que atingiu na quarta fase.
Somente ele superou os 14,57 pontos do paranaense Edson de Prá, que surpreendeu com seus aéreos na primeira fase. Michael ainda foi recordista de baterias vencidas na Praia Mole, 5 contra 4 do campeão Eduardo Motta, que passou duas fases em segundo lugar nas baterias. Já quem mais vestiu a lycra de competição do LayBack Pro, foi o carioca Raoni Monteiro, disputando 7 baterias desde a primeira fase até as quartas de final.
Eduardo Motta surfando um dos tubos mais incríveis na Praia Mole em 2021 - WSL / MARCIO DAVIDRECORDES FEMININOS - Na categoria feminina, a recordista absoluta encabeçando as quatro listas é a campeã do LayBack Pro, Laura Raupp. A catarinense conseguiu a vitória com apenas 15 anos de idade, em sua primeira competição profissional e logo numa etapa do WSL Qualifying Series. Na grande final, derrotou a peruana Melanie Giunta e elas dividem dois recordes do ano passado, de mais baterias disputadas e mais vitórias, ganhando 3 das 5 que participaram e avançando em segundo lugar nas outras 2.
O surfe agressivo de Laura Raupp se encaixou bem com as condições difíceis do mar na Praia Mole. Sua melhor apresentação foi nas quartas de final, quando derrotou outra jovem catarinense muito talentosa, Isabelle Nalu. Nessa bateria, Laura fez os recordes do campeonato, 16,00 pontos somando notas 9,00 e 7,00. Foi a única a bater as marcas que a atual bicampeã sul-americana da WSL Latin America, a peruana Daniella Rosas, tinha feito na primeira fase, nota 8,33 e 14,33 pontos.
Laura Raupp venceu o LayBack Pro e fez todos os recordes na Praia Mole - WSL / Marcio DavidEntre as 32 surfistas de 6 países que disputaram as 19 baterias femininas do LayBack Pro 2021 na Praia Mole, 24 eram de 7 estados do Brasil e a maioria de Santa Catarina, com 8 surfistas. Outras 6 eram de São Paulo, 4 do Rio de Janeiro, 3 do Ceará, 1 do Paraná, 1 da Bahia e 1 de Pernambuco. Mais oito surfistas vieram de 5 países para participar da estreia do evento em Florianópolis, 4 do Peru, 1 da Argentina, 1 do Equador, 1 do Chile e 1 da Inglaterra.
AGENDA DE EVENTOS - Assim como no ano passado, a LayBack Beer vai promover uma agenda de eventos com festas em todas as noites do LayBack Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis. Na quarta-feira, tem a abertura oficial na Casa Di Praia Layback. Na quinta-feira, tem Layback Cine Session com o filme Deja-vú na Layback Basement. Depois, os agitos serão no John Bull na Lagoa da Conceição, com o Juicy Hip Hop Special Ed na sexta-feira e o Layback Pro Party no sábado. E no domingo, tem o Sunset do Campeão na Layback Surf House. Ingressos no www.sympla.com.br/laybackpro22.
LayBack Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis - WSL / WSL Latin AmericaA Prefeitura de Florianópolis apresenta LayBack Pro é uma realização da Federação Catarinense de Surf (FECASURF) com a Agência Esporte & Arte (AEA) como correalizadora e licenciada pela WSL Latin America para promover uma etapa do WSL Qualifying Series. O evento é patrocinado pela Metha Energia, com apoio da BOLD, SIBON Charters, Goedert Group, Hotel Selina, The Search House, da Fundação Municipal de Esportes e da Prefeitura Municipal de Florianópolis, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, além da Associação de Surf da Praia Mole (ASPM) e do Site Waves, com transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com produzida pela FIRMA.
Layback Pro
Michael Rodrigues and Daniella Rosas Win the LayBack Pro at Praia Mole
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