Tem momentos que Gabriel Medina parece não ter nenhuma fraqueza. Com uma performance de mestre em Lower Trestles, durante o Rip Curl WSL Finals, o brasileiro conquistou seu terceiro título mundial, entrando em um seleto grupo de tricampeões com Tom Curren, Andy Irons, e Mick Fanning.
Em Trestles, ele era claramente o favorito. Desde o momento em que ficava em pé na sua prancha, até o momento em que terminava cada onda, ele parecia imbatível. É uma característica que Medina possui no seu arsenal, desde que era um moleque.
Aos 15 anos, venceu de forma enfática a final do Quiksilver World King Of The Groms em 2009 na França. Exibindo todo seu incrível talento, ele conseguiu a pontuação máxima de 20 pontos com duas notas 10 na decisão brasileira contra Caio Ibelli. Ali, o mundo inteiro viu que o futuro do surfe estava por vir.
Medina realizou a temporada mais dominante de sua carreira e, ao longo do caminho, parecia que estava gostando mais do que nunca.
Em 2014, durante o Billabong Pipe Masters, Medina se tornou o primeiro brasileiro a ganhar um título mundial, diante de milhares de fãs fanáticos. Na mesma temporada, derrotou Joel Parkinson na casa dele em Snapper Rocks, no Quiksilver Pro Gold Coast e também venceu Kelly Slater na final do Billabong Pro Tahiti - duas grandes conquistas que trilharam seu caminho para se tornar um campeão mundial.
Em cada aspecto da sua carreira, encontrou uma maneira de vencer. "Ele tem gelo no sangue", descreveu Fanning em uma entrevista em 2018. "É incrível. Ele é tão certeiro no desempenho, que me lembra do Kelly (Slater) e do Andy (Irons) no passado. Você acha que vai ganhar, mas ele dá uma reviravolta e você acaba perdendo, o que é muito desanimador [risos]."
Mas, o Gabriel Medina de 2021 está muito diferente daquele que apareceu na cena pela primeira vez no CT, aos 17 anos, em 2011. Hoje em dia, ele parece estar mais feliz, generoso com seu tempo e mais confortável como pessoa.
Em 2021, Gabriel Medina iniciou uma das temporadas mais marcantes da história do CT. - WSL / Tony Heff
"Este ano tudo mudou para ele", diz o shaper dele de longa data, Johnny Cabianca. "E toda essa mudança foi muito positiva para ele."
A saída do padrasto Charlie Saldanha foi apenas uma parte da sua transformação. Ele agora está acompanhado por sua esposa, Yasmin Brunet, que viajou com ele durante toda a temporada. A dupla supostamente se reuniu no início da pandemia em 2020, mas foi a união dele com o técnico de surf, o australiano Andy King, que realmente causou o maior impacto.
King começou a fazer parte da equipe do Medina depois que ele pediu ao Mick Fanning para ser seu novo treinador. Fanning recusou, mas recomendou o King, que seria uma boa opção por ter sido seu técnico em dois títulos mundiais. O recém-independente Medina, chegou na Austrália com algo a provar - que ele poderia fazer isso sozinho e com a equipe de apoio da sua escolha. A mudança trouxe sucesso imediato.
Medina disparou na liderança do ranking durante a perna australiana, criando uma sessão de highlights em cada evento do CT. Ele parecia mais leve, mais feliz e mais perigoso do que nunca na água. Ele claramente tinha atingido um outro patamar.
Gabriel Medina foi o destaque durante todo o ano, até conquistar seu terceiro título mundial em Trestles. - WSL / Matt Dunbar
A vitória do Medina em Trestles, foi o final perfeito de uma temporada dominante em 2021, tendo chegado as finais de cinco das sete etapas do Championship Tour.
Ao longo da sua brilhante carreira, Medina tem mostrado sua habilidade em apresentar um surfe excelente nos momentos mais decisivos. Em Trestles, acertou um Flinstone Flip na final, elevando seu desempenho, como quando mandou um aéreo Superman na final do King Of The Groms em 2009.
Uma década depois, Medina está no topo do esporte, com três títulos mundiais no seu currículo. E o mais assustador é que parece que ele está apenas começando.
Gabriel Medina trabalhou mais de uma década no Championship Tour, mas quando se trata de títulos mundiais, ele está apenas começando. - WSL / Kirstin Scholtz
O tricampeão mundial solidificou seu legado, mas é apenas o início
Alex Workman
Tem momentos que Gabriel Medina parece não ter nenhuma fraqueza. Com uma performance de mestre em Lower Trestles, durante o Rip Curl WSL Finals, o brasileiro conquistou seu terceiro título mundial, entrando em um seleto grupo de tricampeões com Tom Curren, Andy Irons, e Mick Fanning.
Em Trestles, ele era claramente o favorito. Desde o momento em que ficava em pé na sua prancha, até o momento em que terminava cada onda, ele parecia imbatível. É uma característica que Medina possui no seu arsenal, desde que era um moleque.
Aos 15 anos, venceu de forma enfática a final do Quiksilver World King Of The Groms em 2009 na França. Exibindo todo seu incrível talento, ele conseguiu a pontuação máxima de 20 pontos com duas notas 10 na decisão brasileira contra Caio Ibelli. Ali, o mundo inteiro viu que o futuro do surfe estava por vir.
Em 2014, durante o Billabong Pipe Masters, Medina se tornou o primeiro brasileiro a ganhar um título mundial, diante de milhares de fãs fanáticos. Na mesma temporada, derrotou Joel Parkinson na casa dele em Snapper Rocks, no Quiksilver Pro Gold Coast e também venceu Kelly Slater na final do Billabong Pro Tahiti - duas grandes conquistas que trilharam seu caminho para se tornar um campeão mundial.
Em cada aspecto da sua carreira, encontrou uma maneira de vencer. "Ele tem gelo no sangue", descreveu Fanning em uma entrevista em 2018. "É incrível. Ele é tão certeiro no desempenho, que me lembra do Kelly (Slater) e do Andy (Irons) no passado. Você acha que vai ganhar, mas ele dá uma reviravolta e você acaba perdendo, o que é muito desanimador [risos]."
Mas, o Gabriel Medina de 2021 está muito diferente daquele que apareceu na cena pela primeira vez no CT, aos 17 anos, em 2011. Hoje em dia, ele parece estar mais feliz, generoso com seu tempo e mais confortável como pessoa.
Em 2021, Gabriel Medina iniciou uma das temporadas mais marcantes da história do CT. - WSL / Tony Heff"Este ano tudo mudou para ele", diz o shaper dele de longa data, Johnny Cabianca. "E toda essa mudança foi muito positiva para ele."
A saída do padrasto Charlie Saldanha foi apenas uma parte da sua transformação. Ele agora está acompanhado por sua esposa, Yasmin Brunet, que viajou com ele durante toda a temporada. A dupla supostamente se reuniu no início da pandemia em 2020, mas foi a união dele com o técnico de surf, o australiano Andy King, que realmente causou o maior impacto.
King começou a fazer parte da equipe do Medina depois que ele pediu ao Mick Fanning para ser seu novo treinador. Fanning recusou, mas recomendou o King, que seria uma boa opção por ter sido seu técnico em dois títulos mundiais. O recém-independente Medina, chegou na Austrália com algo a provar - que ele poderia fazer isso sozinho e com a equipe de apoio da sua escolha. A mudança trouxe sucesso imediato.
Medina disparou na liderança do ranking durante a perna australiana, criando uma sessão de highlights em cada evento do CT. Ele parecia mais leve, mais feliz e mais perigoso do que nunca na água. Ele claramente tinha atingido um outro patamar.
Gabriel Medina foi o destaque durante todo o ano, até conquistar seu terceiro título mundial em Trestles. - WSL / Matt DunbarA vitória do Medina em Trestles, foi o final perfeito de uma temporada dominante em 2021, tendo chegado as finais de cinco das sete etapas do Championship Tour.
Ao longo da sua brilhante carreira, Medina tem mostrado sua habilidade em apresentar um surfe excelente nos momentos mais decisivos. Em Trestles, acertou um Flinstone Flip na final, elevando seu desempenho, como quando mandou um aéreo Superman na final do King Of The Groms em 2009.
Uma década depois, Medina está no topo do esporte, com três títulos mundiais no seu currículo. E o mais assustador é que parece que ele está apenas começando.
Gabriel Medina trabalhou mais de uma década no Championship Tour, mas quando se trata de títulos mundiais, ele está apenas começando. - WSL / Kirstin ScholtzGabriel Medina
Featuring Gabriel Medina, Tatiana Weston-Webb, Vahine Fierro, Caroline Marks, Sawyer Lindblad, Ramzi Boukhiam, Ryan Callinan, Kanoa
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Featuring Gabriel Medina, Griffin Colapinto, Yago Dora, Leonardo Fioravanti, Erin Brooks, Ethan Ewing, Tatiana Weston-Webb, and Rio Waida.
Gabriel Medina is mathematically in the hunt to make the WSL Final 5 still and goes excellent in the Opening Round to begin his charge in
Meet Brazil's Magician Gabriel Medina. Relive every excellent score Medina has laid down through the first 8 stops on the 2024 WSL
Rip Curl WSL Finals
Relive one of the biggest days in surfing as the five top men and women battle it out at all-time trestles.
Medina secured his third World Title after one of the most dominant seasons in Championship Tour history.
The Rip Curl WSL Finals just wrapped and here are the best photographs that sum up an action packed day of competition
Countdown the top ten highest scoring waves from the inaugural Rip Curl WSL Finals at Lower Trestles.
Solidifying Brazil's place as the dominant force in surfing, Medina, Ferreira and Toledo could also be on the cusp of surfing's next great