Quatro decisões Brasil x Peru fecharam as últimas etapas do Oi Pro Junior Series e do Oi Longboard Pro, neste domingo na Praia de Maresias, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. Nos pranchões, deu Brasil com a carioca Chloé Calmon derrotando Maria Fernanda Reyes na decisão do título sul-americano da WSL Latin America e o local de Maresias, Carlos Bahia, carimbando a faixa do tetracampeão Piccolo Clemente. Mas os peruanos igualaram o placar em 2 a 2 no Pro Junior, com as vitórias de Raul Rios sobre o paulista Eduardo Motta, que valia a liderança no ranking para o vencedor, e de Sol Aguirre no duelo de bicampeãs sul-americanas com a catarinense Tainá Hinckel.
Campeões Sul-americanos - WSL / Daniel Smorigo
No sábado, Tainá e Piccolo confirmaram os títulos de 2019 por antecipação, com a classificação para as semifinais. A disputa pelo troféu do Pro Junior masculino ficou para a última etapa do Circuito Sul-americano da WSL Latin America, o Mancora Junior Pro Peru, já na próxima semana, dias 14 e 15, com Raul Rios competindo em casa dessa vez. Mas, teve decisão no domingo em Maresias, com Chloé Calmon ganhando de Maria Fernanda Reyes. como na primeira etapa do Oi Longboard Pro, para festejar o primeiro título sul-americano.
"Foi incrível ter duas etapas da WSL no Brasil esse ano. É muito legal ver toda a comunidade do longboard aqui e acho que a gente estava precisando desse apoio", disse Chloé Calmon. "Todo mundo sai dessa temporada supermotivado para evoluir pro ano que vem e eu estou muito feliz em ter conquistado esse título em casa. Eu não tinha esse título ainda e competir em casa o ano inteiro, lá no Rio de Janeiro onde moro e aqui em Maresias também, foi uma sensação incrível. Só me dá mais motivação pra ir pra Taiwan, fechar o ano com chave de ouro lá".
Chloe e Maria Fernanda - WSL / Daniel Smorigo
A final do longboard feminino foi a primeira a entrar no mar na Praia de Maresias e a peruana Maria Fernanda Reyes precisava vencer para provocar uma bateria extra para decidir o título sul-americano. Ela deu trabalho e ficou na frente quase toda a bateria, com notas 6,00 e 4,00 nas duas melhores ondas. Mas, Chloé Calmon correu atrás e pegou uma onda no último minuto, que abriu a parede para a carioca mostrar toda sua habilidade no pranchão, indo até o bico para fazer as manobras que valeram nota 7,00 e a vitória por 11,80 a 10,00 pontos.
Um dos seus objetivos para esse ano foi cumprido no domingo, sendo campeã sul-americana invicta. Agora, Chloé parte para Taiwan tentar um título inédito para o Brasil, ser campeã mundial de longboard feminino na World Surf League, na primeira semana de dezembro. Das três etapas disputadas, venceu duas e a havaiana Honolua Blomfield ganhou a outra, sendo sua principal concorrente na grande final do Mundial de Longboard em Taiwan.
Piccolo Clemente e Carlos Bahia - WSL / Daniel Smorigo
VITÓRIA EM CASA - No Longboard masculino, o local de Maresias, Carlos Bahia, levantou a torcida que vibrava a cada onda surfada. Desde a semifinal contra o bicampeão mundial Phil Rajzman, quando os dois deram um show para o público que compareceu na praia no domingo. Bahia tirou uma nota 9,0 para bater o carioca e depois enfrentou outro bicampeão mundial, Piccolo Clemente. O peruano confirmou o tetracampeonato sul-americano no sábado e os dois fizeram mais um duelo emocionante, com a liderança mudando a cada onda.
Piccolo Clemente largou na frente com nota 7,25, mas Carlos Bahia respondeu com 8,50 para assumir a ponta. As ondas estavam pequenas no último dia do Oi Longboard Pro, com as séries demorando a entrar em Maresias, mas algumas abriam paredes mais longas para eles fazerem as manobras clássicas dos pranchões, o hang ten ou hang five no bico. A batalha prosseguiu assim, com Piccolo ganhando um 7,75 para recuperar a liderança, mas Bahia ainda surfou uma no final que valeu nota 6,95, para vencer por 15,45 a 15,00 pontos.
Carlos Bahia - WSL / Daniel Smorigo
"Quero agradecer a toda a galera local, minha família, minha esposa Vanessa, a minha filhota, meu pai, porque foi aqui onde eu comecei, onde eu conheci tudo", disse Carlos Bahia, entre lágrimas depois de ser carregado até a arena do evento. "Eu fiquei dois anos sem participar do Circuito Mundial, mas foi aqui onde eu aprendi tudo e eu precisava de uma vitória assim, em casa, em um evento internacional da WSL. Isso era um sonho que eu tinha e eu sempre digo para nunca desacreditar dos seus sonhos. Ganhar de dois bicampeões mundiais na minha casa, é uma honra para mim. Será certamente uma vitória inesquecível".
VITÓRIAS PERUANAS - A chuva chegou na hora do segundo desafio entre as melhores surfistas com até 18 anos de idade da América do Sul, em etapas do Oi Pro Junior Series esse ano. A campeã sul-americana Pro Junior de 2016, que garantiu seu segundo título por antecipação no sábado em Maresias, Tainá Hinckel, ganhou a primeira na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Ela defendia uma invencibilidade no Brasil em 2019 e começou bem a final em São Sebastião, largando na frente com nota 8,50 na primeira onda que surfou.
Taina Hinckel e Sol Aguirre - WSL / Daniel Smorigo
A peruana Sol Aguirre, bicampeã sul-americana em 2017 e 2018, tentava sua primeira vitória no ano e só conseguiu surfar duas ondas em toda a bateria. Mas, foi precisa na escolha para tirar notas 6,00 e 5,90. Depois, o máximo que Tainá conseguiu foi 3,25 e Sol Aguirre conquistou seu primeiro troféu de campeã do Oi Pro Junior Series, por 11,90 a 11,75 pontos.
"Depois de perder tantos Pro Junior, estou me sentindo superbem em ganhar agora. Eu segui com a esperança, treinando bastante e só queria surfar bem minhas ondas, conseguir boas notas nas baterias e estou muito feliz em ganhar no Brasil", disse Sol Aguirre. "Deus é grande e sei que a cada caída, você se levanta mais forte. Perder bastante me ensinava em nunca desistir, pois Deus tem um caminho para todos nós. Agora, ter uma etapa em casa, Mancora, é a melhor forma de encerrar o ano Pro Junior. Um primeiro lugar aqui me dá mais confiança, me deixa um pouco mais tranquila, porque eu quero me classificar para o Mundial da WSL".
Taina Hinckel - WSL / Daniel Smorigo
Com a vitória no último Oi Pro Junior Series do ano, a única que pode lhe tirar a segunda vaga para o Mundial Pro Junior da World Surf League, é a brasileira Julia Duarte. Mas, a carioca já precisa da vitória na última etapa do Circuito Pro Junior da WSL Latin America, que será disputada na casa de Sol Aguirre, dias 14 e 15, em Mancora, no Peru. E a final não pode ser com a peruana, que já confirma o segundo lugar no ranking se passar das semifinais.
LIDERANÇA NA FINAL - Na final masculina, a vitória no Oi Pro Junior Series valia a liderança no ranking sul-americano e deu Peru de novo. Raul Rios começou forte com nota 7,00 em sua segunda onda e 5,75 na terceira, enquanto o paulista Eduardo Motta não conseguia completar as dele. Logo, o peruano surfou outra esquerda boa, variando cada ataque na onda até chegar na areia, para praticamente confirmar a vitória com a nota 8,50 recebida.
Eduardo Motta e Raul Rios - WSL / Daniel Smorigo
Dudu conseguiu 6,75 na melhor onda dele e arriscou um aéreo muito alto para tentar a vitória, mas caiu e sua prancha acabou se partindo em dois pedaços. Teve que sair do mar para trocar o equipamento e depois não entrou mais ondas boas, com Raul Rios saindo do Brasil liderando a corrida do título sul-americano da WSL Latin America e pelas três vagas para o Mundial Pro Junior, que ele já competiu no ano passado em Taiwan.
"Estou muito feliz, pois venho treinando muito para isso. É minha segunda final e na primeira fiquei em segundo, então queria ganhar um campeonato", disse Raul Rios. "Eu estava bem focado e me sinto bastante feliz, porque todos estão surfando muito bem. Eu foquei bastante para me conectar com o mar e pude ganhar esse evento aqui. Estou muito feliz por ser o primeiro no ranking, pois ir para o Mundial da WSL em Taiwan é o que todos querem e vou continuar focado pra conseguir o título. Mancora é minha praia, onde eu moro e vou dar de tudo para ser campeão lá".
Raul Rios - WSL / Daniel Smorigo
Com os 1.000 pontos do Oi Pro Junior Series, Raul Rios subiu da quinta para a primeira posição no ranking da WSL Latin America. O ex-líder, Daniel Templar, caiu para o segundo lugar e Lucas Vicente para o terceiro, fechando o grupo dos três que se classificam para o Mundial. Lucas tem 2.590 pontos, contra 2.470 do vice-campeão em Maresias, Eduardo Motta.
A batalha final pelo título sul-americano ainda tem mais quatro brasileiros com chances matemáticas de ser campeão no Peru, Mateus Sena (5.o no ranking), Daniel Adisaka (6.o), Fernando Junior (7.o) e Leo Casal (8.o). Estes também vão disputar as três vagas no Mundial e mais um entra nessa briga, Heitor Mueller, que está em nono no ranking.
Maria Fernanda Reyes - WSL / Daniel Smorigo
IGUALDADE DE GÊNEROS - O Oi Pro Junior Series e o Oi Longboard Pro foram os primeiros eventos destas modalidades no Brasil, realizados com o princípio da igualdade de gêneros, incentivado pela World Surf League. Em todas as etapas, a premiação da categoria feminina é a mesma oferecida para a masculina. Os campeões e as campeãs de cada pódio do Pro Junior e do Longboard, ganham 1.200 dólares. Os vice-campeões e vice-campeãs, recebem 600 dólares e os eliminados (as) nas semifinais, 300 dólares pelo terceiro lugar.
O Oi Pro Junior Series e o Oi Longboard Pro são uma realização da World Surf League Latin America com patrocínio da Oi como naming rights e da Subway, com todas as quatro etapas contando com o portal Waves como parceiro de mídia e sendo transmitidas ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo www.waves.com.br. Esta última etapa na Praia de Maresias também contou com o importante apoio da Prefeitura Municipal de São Sebastião, da Federação Paulista de Surf e das Associações de Surf de Maresias e de São Sebastião.
Taina Hinckel - WSL / Daniel Smorigo
A OI E O ESPORTE - A Oi acredita no potencial de transformação do esporte e patrocina grandes eventos esportivos como o Oi Rio Pro, Oi Pro Junior Series - voltado para a categoria de base do surfe - e Oi STU Open. Além de apoiar atletas de diferentes modalidades, como os surfistas Gabriel Medina, Italo Ferreira, Filipe Toledo, Silvana Lima, Adriano de Souza, Tatiana Weston-Webb, Davizinho, Tainá Hinckel e os skatistas Pedro Barros e Leticia Bufoni, a companhia acelera, em parceria com o Instituto Ekloos e apoio do Oi Futuro, cinco projetos de surfe na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, que são voltados para a população local. A Oi também patrocina a equipe de judô Oi Sogipa, no Rio Grande do Sul.
Chloé Calmon é campeã sul-americana e Carlos Bahia também vence no Oi Longboard Pro em Maresias
João Carvalho
Quatro decisões Brasil x Peru fecharam as últimas etapas do Oi Pro Junior Series e do Oi Longboard Pro, neste domingo na Praia de Maresias, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. Nos pranchões, deu Brasil com a carioca Chloé Calmon derrotando Maria Fernanda Reyes na decisão do título sul-americano da WSL Latin America e o local de Maresias, Carlos Bahia, carimbando a faixa do tetracampeão Piccolo Clemente. Mas os peruanos igualaram o placar em 2 a 2 no Pro Junior, com as vitórias de Raul Rios sobre o paulista Eduardo Motta, que valia a liderança no ranking para o vencedor, e de Sol Aguirre no duelo de bicampeãs sul-americanas com a catarinense Tainá Hinckel.
Campeões Sul-americanos - WSL / Daniel SmorigoNo sábado, Tainá e Piccolo confirmaram os títulos de 2019 por antecipação, com a classificação para as semifinais. A disputa pelo troféu do Pro Junior masculino ficou para a última etapa do Circuito Sul-americano da WSL Latin America, o Mancora Junior Pro Peru, já na próxima semana, dias 14 e 15, com Raul Rios competindo em casa dessa vez. Mas, teve decisão no domingo em Maresias, com Chloé Calmon ganhando de Maria Fernanda Reyes. como na primeira etapa do Oi Longboard Pro, para festejar o primeiro título sul-americano.
"Foi incrível ter duas etapas da WSL no Brasil esse ano. É muito legal ver toda a comunidade do longboard aqui e acho que a gente estava precisando desse apoio", disse Chloé Calmon. "Todo mundo sai dessa temporada supermotivado para evoluir pro ano que vem e eu estou muito feliz em ter conquistado esse título em casa. Eu não tinha esse título ainda e competir em casa o ano inteiro, lá no Rio de Janeiro onde moro e aqui em Maresias também, foi uma sensação incrível. Só me dá mais motivação pra ir pra Taiwan, fechar o ano com chave de ouro lá".
Chloe e Maria Fernanda - WSL / Daniel SmorigoA final do longboard feminino foi a primeira a entrar no mar na Praia de Maresias e a peruana Maria Fernanda Reyes precisava vencer para provocar uma bateria extra para decidir o título sul-americano. Ela deu trabalho e ficou na frente quase toda a bateria, com notas 6,00 e 4,00 nas duas melhores ondas. Mas, Chloé Calmon correu atrás e pegou uma onda no último minuto, que abriu a parede para a carioca mostrar toda sua habilidade no pranchão, indo até o bico para fazer as manobras que valeram nota 7,00 e a vitória por 11,80 a 10,00 pontos.
Um dos seus objetivos para esse ano foi cumprido no domingo, sendo campeã sul-americana invicta. Agora, Chloé parte para Taiwan tentar um título inédito para o Brasil, ser campeã mundial de longboard feminino na World Surf League, na primeira semana de dezembro. Das três etapas disputadas, venceu duas e a havaiana Honolua Blomfield ganhou a outra, sendo sua principal concorrente na grande final do Mundial de Longboard em Taiwan.
Piccolo Clemente e Carlos Bahia - WSL / Daniel SmorigoVITÓRIA EM CASA - No Longboard masculino, o local de Maresias, Carlos Bahia, levantou a torcida que vibrava a cada onda surfada. Desde a semifinal contra o bicampeão mundial Phil Rajzman, quando os dois deram um show para o público que compareceu na praia no domingo. Bahia tirou uma nota 9,0 para bater o carioca e depois enfrentou outro bicampeão mundial, Piccolo Clemente. O peruano confirmou o tetracampeonato sul-americano no sábado e os dois fizeram mais um duelo emocionante, com a liderança mudando a cada onda.
Piccolo Clemente largou na frente com nota 7,25, mas Carlos Bahia respondeu com 8,50 para assumir a ponta. As ondas estavam pequenas no último dia do Oi Longboard Pro, com as séries demorando a entrar em Maresias, mas algumas abriam paredes mais longas para eles fazerem as manobras clássicas dos pranchões, o hang ten ou hang five no bico. A batalha prosseguiu assim, com Piccolo ganhando um 7,75 para recuperar a liderança, mas Bahia ainda surfou uma no final que valeu nota 6,95, para vencer por 15,45 a 15,00 pontos.
Carlos Bahia - WSL / Daniel Smorigo"Quero agradecer a toda a galera local, minha família, minha esposa Vanessa, a minha filhota, meu pai, porque foi aqui onde eu comecei, onde eu conheci tudo", disse Carlos Bahia, entre lágrimas depois de ser carregado até a arena do evento. "Eu fiquei dois anos sem participar do Circuito Mundial, mas foi aqui onde eu aprendi tudo e eu precisava de uma vitória assim, em casa, em um evento internacional da WSL. Isso era um sonho que eu tinha e eu sempre digo para nunca desacreditar dos seus sonhos. Ganhar de dois bicampeões mundiais na minha casa, é uma honra para mim. Será certamente uma vitória inesquecível".
VITÓRIAS PERUANAS - A chuva chegou na hora do segundo desafio entre as melhores surfistas com até 18 anos de idade da América do Sul, em etapas do Oi Pro Junior Series esse ano. A campeã sul-americana Pro Junior de 2016, que garantiu seu segundo título por antecipação no sábado em Maresias, Tainá Hinckel, ganhou a primeira na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Ela defendia uma invencibilidade no Brasil em 2019 e começou bem a final em São Sebastião, largando na frente com nota 8,50 na primeira onda que surfou.
Taina Hinckel e Sol Aguirre - WSL / Daniel SmorigoA peruana Sol Aguirre, bicampeã sul-americana em 2017 e 2018, tentava sua primeira vitória no ano e só conseguiu surfar duas ondas em toda a bateria. Mas, foi precisa na escolha para tirar notas 6,00 e 5,90. Depois, o máximo que Tainá conseguiu foi 3,25 e Sol Aguirre conquistou seu primeiro troféu de campeã do Oi Pro Junior Series, por 11,90 a 11,75 pontos.
"Depois de perder tantos Pro Junior, estou me sentindo superbem em ganhar agora. Eu segui com a esperança, treinando bastante e só queria surfar bem minhas ondas, conseguir boas notas nas baterias e estou muito feliz em ganhar no Brasil", disse Sol Aguirre. "Deus é grande e sei que a cada caída, você se levanta mais forte. Perder bastante me ensinava em nunca desistir, pois Deus tem um caminho para todos nós. Agora, ter uma etapa em casa, Mancora, é a melhor forma de encerrar o ano Pro Junior. Um primeiro lugar aqui me dá mais confiança, me deixa um pouco mais tranquila, porque eu quero me classificar para o Mundial da WSL".
Taina Hinckel - WSL / Daniel SmorigoCom a vitória no último Oi Pro Junior Series do ano, a única que pode lhe tirar a segunda vaga para o Mundial Pro Junior da World Surf League, é a brasileira Julia Duarte. Mas, a carioca já precisa da vitória na última etapa do Circuito Pro Junior da WSL Latin America, que será disputada na casa de Sol Aguirre, dias 14 e 15, em Mancora, no Peru. E a final não pode ser com a peruana, que já confirma o segundo lugar no ranking se passar das semifinais.
LIDERANÇA NA FINAL - Na final masculina, a vitória no Oi Pro Junior Series valia a liderança no ranking sul-americano e deu Peru de novo. Raul Rios começou forte com nota 7,00 em sua segunda onda e 5,75 na terceira, enquanto o paulista Eduardo Motta não conseguia completar as dele. Logo, o peruano surfou outra esquerda boa, variando cada ataque na onda até chegar na areia, para praticamente confirmar a vitória com a nota 8,50 recebida.
Eduardo Motta e Raul Rios - WSL / Daniel SmorigoDudu conseguiu 6,75 na melhor onda dele e arriscou um aéreo muito alto para tentar a vitória, mas caiu e sua prancha acabou se partindo em dois pedaços. Teve que sair do mar para trocar o equipamento e depois não entrou mais ondas boas, com Raul Rios saindo do Brasil liderando a corrida do título sul-americano da WSL Latin America e pelas três vagas para o Mundial Pro Junior, que ele já competiu no ano passado em Taiwan.
"Estou muito feliz, pois venho treinando muito para isso. É minha segunda final e na primeira fiquei em segundo, então queria ganhar um campeonato", disse Raul Rios. "Eu estava bem focado e me sinto bastante feliz, porque todos estão surfando muito bem. Eu foquei bastante para me conectar com o mar e pude ganhar esse evento aqui. Estou muito feliz por ser o primeiro no ranking, pois ir para o Mundial da WSL em Taiwan é o que todos querem e vou continuar focado pra conseguir o título. Mancora é minha praia, onde eu moro e vou dar de tudo para ser campeão lá".
Raul Rios - WSL / Daniel SmorigoCom os 1.000 pontos do Oi Pro Junior Series, Raul Rios subiu da quinta para a primeira posição no ranking da WSL Latin America. O ex-líder, Daniel Templar, caiu para o segundo lugar e Lucas Vicente para o terceiro, fechando o grupo dos três que se classificam para o Mundial. Lucas tem 2.590 pontos, contra 2.470 do vice-campeão em Maresias, Eduardo Motta.
A batalha final pelo título sul-americano ainda tem mais quatro brasileiros com chances matemáticas de ser campeão no Peru, Mateus Sena (5.o no ranking), Daniel Adisaka (6.o), Fernando Junior (7.o) e Leo Casal (8.o). Estes também vão disputar as três vagas no Mundial e mais um entra nessa briga, Heitor Mueller, que está em nono no ranking.
Maria Fernanda Reyes - WSL / Daniel SmorigoIGUALDADE DE GÊNEROS - O Oi Pro Junior Series e o Oi Longboard Pro foram os primeiros eventos destas modalidades no Brasil, realizados com o princípio da igualdade de gêneros, incentivado pela World Surf League. Em todas as etapas, a premiação da categoria feminina é a mesma oferecida para a masculina. Os campeões e as campeãs de cada pódio do Pro Junior e do Longboard, ganham 1.200 dólares. Os vice-campeões e vice-campeãs, recebem 600 dólares e os eliminados (as) nas semifinais, 300 dólares pelo terceiro lugar.
O Oi Pro Junior Series e o Oi Longboard Pro são uma realização da World Surf League Latin America com patrocínio da Oi como naming rights e da Subway, com todas as quatro etapas contando com o portal Waves como parceiro de mídia e sendo transmitidas ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo www.waves.com.br. Esta última etapa na Praia de Maresias também contou com o importante apoio da Prefeitura Municipal de São Sebastião, da Federação Paulista de Surf e das Associações de Surf de Maresias e de São Sebastião.
Taina Hinckel - WSL / Daniel SmorigoA OI E O ESPORTE - A Oi acredita no potencial de transformação do esporte e patrocina grandes eventos esportivos como o Oi Rio Pro, Oi Pro Junior Series - voltado para a categoria de base do surfe - e Oi STU Open. Além de apoiar atletas de diferentes modalidades, como os surfistas Gabriel Medina, Italo Ferreira, Filipe Toledo, Silvana Lima, Adriano de Souza, Tatiana Weston-Webb, Davizinho, Tainá Hinckel e os skatistas Pedro Barros e Leticia Bufoni, a companhia acelera, em parceria com o Instituto Ekloos e apoio do Oi Futuro, cinco projetos de surfe na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, que são voltados para a população local. A Oi também patrocina a equipe de judô Oi Sogipa, no Rio Grande do Sul.
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