A carioca Chloé Calmon venceu o Noosa Longboard Open e largou na frente na corrida pelo título do World Surf League Longboard Tour 2019 na Austrália. No domingo, ela derrotou as duas surfistas que vem lhe impedindo de ser campeã mundial na modalidade praticada em pranchões como no início do surfe. Nas semifinais, passou pelo principal algoz, a americana Tory Gilkerson, para quem perdeu o título na final de 2016. E na decisão em Noosa, bateu a havaiana Honolua Blomfield que também a deixou como vice-campeã em 2017. Neste ano, a WSL está realizando um circuito com quatro etapas para definir os títulos e a próxima será na última semana de agosto na Espanha.
Chloe Calmon - WSL / Jack Barripp
"Estou muito feliz por ganhar este evento, mas muito mais feliz ainda com os rumos que o longboard está seguindo agora", destacou Chloé Calmon. "Os novos eventos e o novo formato de disputa vão colocar o longboard numa posição muito melhor. Teremos mais oportunidades para ganhar o título mundial e mais oportunidades para mais surfistas poderem competir, o que é muito legal. Vai ser muito empolgante isso, pois nos últimos anos os títulos vinham sendo decididos em uma única etapa, ou duas, agora teremos quatro esse ano, o que é muito bom".
O Noosa Longboard Open foi o primeiro evento do ano promovido pela World Surf League com a grande novidade da igualdade na premiação da categoria feminina com a masculina. E foram as meninas que fecharam o campeonato no domingo em Sunshine Beach, onde as ondas de 2-3 pés em Castaways estavam melhores do que no palco principal em Noosa. Chloé Calmon ganhou pela vitória os mesmos 5.000 dólares do norte-americano Justin Quintal, que também bateu um campeão mundial na final masculina, o defensor do título Steven Sawyer. O sul-africano ficou com 2.500 dólares pelo vice-campeonato, assim como Honolua Blomfield.
Chloe Calmon. - WSL / Jack Barripp
A brasileira construiu a vitória desde as primeiras ondas surfadas na final, que valeram notas 5,50 e 6,33. Quando a havaiana esboçou uma reação numa onda de 5 pontos, Chloé respondeu com sua melhor apresentação, aproveitando bem uma esquerda mais longa para mostrar as manobras clássicas dos pranchões e ganhar nota 7,33. Com ela, totalizou imbatíveis 13,66 pontos, mesmo com Honolua Blomfield chegando perto da virada no final. A havaiana entrou num bom ritmo com as séries e achou boas ondas para tirar duas notas na casa dos 6 pontos, atingindo 13,03 nas duas computadas com o 6,53 recebido na última que surfou.
"Estou muito feliz pela vitória, mas realmente não esperava que isso acontecesse assim", disse Chloé Calmon. "Obviamente, meu objetivo era ganhar este evento, mas achava que seria possível se a competição rolasse lá no First Point de Noosa e não aqui nessa praia (Castaways). Eu treinei bastante lá, então ganhar aqui em esquerdas num beach break, não esperava, nem passava pela minha mente. Mas, foi tudo muito bom e fico feliz em começar o ano assim".
Tory Gilkerson - WSL / Jack Barripp
DIA DA VINGANÇA - O domingo foi quase como um dia da vingança para Chloé Calmon, contra as duas surfistas que vêm lhe tirando a chance de conquistar o título mundial nos últimos anos. Especialmente Tory Gilkerson, a quem agora derrotou nas semifinais. Em 2016, elas decidiram o título na final da etapa única na China e a californiana foi a campeã. Em 2017, tiveram duas etapas e Chloé ganhou a primeira em Papua Nova Guiné derrotando Crystal Walsh, depois de passar pela mesma Honolua Blomfield nas semifinais.
A etapa decisiva foi na China e Tory Gilkerson apareceu de novo para impedir que a carioca seguisse defendendo a liderança do ranking, derrotando-a na terceira fase. O caminho ficou livre e a havaiana Honolua Blomfield ficou com o título com a vitória na China, deixando Chloé como vice-campeã de novo. Em 2018, o título voltou a ser decidido numa etapa única em Taiwan e Gilkerson barrou a carioca mais uma vez na terceira fase, na briga pela segunda vaga para as quartas de final na bateria vencida pela atual campeã mundial, Soleil Errico.
.Honolua Blomfield - WSL / Jack Barripp
Agora, Chloé Calmon começa em primeiro lugar no ranking com 6.000 pontos, seguida por Honolua Bloomfield com 4.500 e Tory Gilkerson com 3.550, dividindo o terceiro lugar com a também norte-americana Rachael Tilly, campeã mundial de 2015. Entre as quatro semifinalistas do Noosa Longboard Open, a brasileira era a única sem um título mundial no currículo. A pernambucana tricampeã sul-americana, Atalanta Batista, perdeu nas oitavas de final e está em nono lugar no ranking com 1.550 pontos.
CATEGORIA MASCULINA - O carioca Phil Rajzman e o saquaremense Rodrigo Sphaier também pararam nas oitavas de final da categoria masculina e estão empatados em nono lugar com 1.550 pontos no primeiro ranking do World Surf League Longboard Tour 2019. Nenhum sul-americano chegou no domingo decisivo e o campeão Justin Quintal já começou a se destacar em sua primeira apresentação no último dia, fechando as quartas de final com a maior somatória, 15,94 pontos.
.Phil Rajzman - WSL / Jack Barripp
Nas semifinais, ele e seu adversário deram um show na melhor bateria de todo o campeonato, com ambos fazendo os recordes do Noosa Longboard Open a cada onda surfada. O norte-americano começou com nota 8,90 na primeira, recebeu 7,03 na segunda, 7,90 na terceira, 7,80 na quarta, mas o australiano local de Noosa, Harrison Roach, respondia à altura com 7,00 na primeira, depois 7,50, 6,87 e um 9,07 numa onda muito bem surfada. Justin Quintal dá o troco na mesma moeda com 9,03 para atingir 17,93 pontos de 20 possíveis e o australiano ainda tira notas 8,00 e 8,70 em duas ondas seguidas para totalizar 17,77 pontos.
Na outra chave, o sul-africano Steven Sawyer ganhou dois confrontos de campeões mundiais em sua defesa do título conquistado no ano passado. A primeira vítima foi o número 1 de 2006, o australiano Josh Constable. Depois, despachou a lenda Taylor Jensen, californiano bicampeão consecutivo em 2011 e 2012 que conquistou o tri em 2017. A bateria final foi mais um grande espetáculo e Justin Quintal conseguiu carimbar a faixa do defensor do título com mais uma apresentação incrível. A melhor onda do americano valeu 8,60 que definiu a vitória apertada por 16,37 a 16,10 pontos, com ambos somando um 7,77 como segunda nota.
Justin Quintal - WSL / Jack Barripp
Chloé Calmon é a campeã do Noosa Longboard Open
João Carvalho
A carioca Chloé Calmon venceu o Noosa Longboard Open e largou na frente na corrida pelo título do World Surf League Longboard Tour 2019 na Austrália. No domingo, ela derrotou as duas surfistas que vem lhe impedindo de ser campeã mundial na modalidade praticada em pranchões como no início do surfe. Nas semifinais, passou pelo principal algoz, a americana Tory Gilkerson, para quem perdeu o título na final de 2016. E na decisão em Noosa, bateu a havaiana Honolua Blomfield que também a deixou como vice-campeã em 2017. Neste ano, a WSL está realizando um circuito com quatro etapas para definir os títulos e a próxima será na última semana de agosto na Espanha.
Chloe Calmon - WSL / Jack Barripp"Estou muito feliz por ganhar este evento, mas muito mais feliz ainda com os rumos que o longboard está seguindo agora", destacou Chloé Calmon. "Os novos eventos e o novo formato de disputa vão colocar o longboard numa posição muito melhor. Teremos mais oportunidades para ganhar o título mundial e mais oportunidades para mais surfistas poderem competir, o que é muito legal. Vai ser muito empolgante isso, pois nos últimos anos os títulos vinham sendo decididos em uma única etapa, ou duas, agora teremos quatro esse ano, o que é muito bom".
O Noosa Longboard Open foi o primeiro evento do ano promovido pela World Surf League com a grande novidade da igualdade na premiação da categoria feminina com a masculina. E foram as meninas que fecharam o campeonato no domingo em Sunshine Beach, onde as ondas de 2-3 pés em Castaways estavam melhores do que no palco principal em Noosa. Chloé Calmon ganhou pela vitória os mesmos 5.000 dólares do norte-americano Justin Quintal, que também bateu um campeão mundial na final masculina, o defensor do título Steven Sawyer. O sul-africano ficou com 2.500 dólares pelo vice-campeonato, assim como Honolua Blomfield.
Chloe Calmon. - WSL / Jack BarrippA brasileira construiu a vitória desde as primeiras ondas surfadas na final, que valeram notas 5,50 e 6,33. Quando a havaiana esboçou uma reação numa onda de 5 pontos, Chloé respondeu com sua melhor apresentação, aproveitando bem uma esquerda mais longa para mostrar as manobras clássicas dos pranchões e ganhar nota 7,33. Com ela, totalizou imbatíveis 13,66 pontos, mesmo com Honolua Blomfield chegando perto da virada no final. A havaiana entrou num bom ritmo com as séries e achou boas ondas para tirar duas notas na casa dos 6 pontos, atingindo 13,03 nas duas computadas com o 6,53 recebido na última que surfou.
"Estou muito feliz pela vitória, mas realmente não esperava que isso acontecesse assim", disse Chloé Calmon. "Obviamente, meu objetivo era ganhar este evento, mas achava que seria possível se a competição rolasse lá no First Point de Noosa e não aqui nessa praia (Castaways). Eu treinei bastante lá, então ganhar aqui em esquerdas num beach break, não esperava, nem passava pela minha mente. Mas, foi tudo muito bom e fico feliz em começar o ano assim".
Tory Gilkerson - WSL / Jack BarrippDIA DA VINGANÇA - O domingo foi quase como um dia da vingança para Chloé Calmon, contra as duas surfistas que vêm lhe tirando a chance de conquistar o título mundial nos últimos anos. Especialmente Tory Gilkerson, a quem agora derrotou nas semifinais. Em 2016, elas decidiram o título na final da etapa única na China e a californiana foi a campeã. Em 2017, tiveram duas etapas e Chloé ganhou a primeira em Papua Nova Guiné derrotando Crystal Walsh, depois de passar pela mesma Honolua Blomfield nas semifinais.
A etapa decisiva foi na China e Tory Gilkerson apareceu de novo para impedir que a carioca seguisse defendendo a liderança do ranking, derrotando-a na terceira fase. O caminho ficou livre e a havaiana Honolua Blomfield ficou com o título com a vitória na China, deixando Chloé como vice-campeã de novo. Em 2018, o título voltou a ser decidido numa etapa única em Taiwan e Gilkerson barrou a carioca mais uma vez na terceira fase, na briga pela segunda vaga para as quartas de final na bateria vencida pela atual campeã mundial, Soleil Errico.
.Honolua Blomfield - WSL / Jack BarrippAgora, Chloé Calmon começa em primeiro lugar no ranking com 6.000 pontos, seguida por Honolua Bloomfield com 4.500 e Tory Gilkerson com 3.550, dividindo o terceiro lugar com a também norte-americana Rachael Tilly, campeã mundial de 2015. Entre as quatro semifinalistas do Noosa Longboard Open, a brasileira era a única sem um título mundial no currículo. A pernambucana tricampeã sul-americana, Atalanta Batista, perdeu nas oitavas de final e está em nono lugar no ranking com 1.550 pontos.
CATEGORIA MASCULINA - O carioca Phil Rajzman e o saquaremense Rodrigo Sphaier também pararam nas oitavas de final da categoria masculina e estão empatados em nono lugar com 1.550 pontos no primeiro ranking do World Surf League Longboard Tour 2019. Nenhum sul-americano chegou no domingo decisivo e o campeão Justin Quintal já começou a se destacar em sua primeira apresentação no último dia, fechando as quartas de final com a maior somatória, 15,94 pontos.
.Phil Rajzman - WSL / Jack BarrippNas semifinais, ele e seu adversário deram um show na melhor bateria de todo o campeonato, com ambos fazendo os recordes do Noosa Longboard Open a cada onda surfada. O norte-americano começou com nota 8,90 na primeira, recebeu 7,03 na segunda, 7,90 na terceira, 7,80 na quarta, mas o australiano local de Noosa, Harrison Roach, respondia à altura com 7,00 na primeira, depois 7,50, 6,87 e um 9,07 numa onda muito bem surfada. Justin Quintal dá o troco na mesma moeda com 9,03 para atingir 17,93 pontos de 20 possíveis e o australiano ainda tira notas 8,00 e 8,70 em duas ondas seguidas para totalizar 17,77 pontos.
Na outra chave, o sul-africano Steven Sawyer ganhou dois confrontos de campeões mundiais em sua defesa do título conquistado no ano passado. A primeira vítima foi o número 1 de 2006, o australiano Josh Constable. Depois, despachou a lenda Taylor Jensen, californiano bicampeão consecutivo em 2011 e 2012 que conquistou o tri em 2017. A bateria final foi mais um grande espetáculo e Justin Quintal conseguiu carimbar a faixa do defensor do título com mais uma apresentação incrível. A melhor onda do americano valeu 8,60 que definiu a vitória apertada por 16,37 a 16,10 pontos, com ambos somando um 7,77 como segunda nota.
Justin Quintal - WSL / Jack BarrippNoosa Longboard Open
Duo Leave Australia ranked No.1 on WSL Longboard Tour Rankings while Honolua Blomfield and Steven Sawyer finish runners-up.
Top action as the Noosa Longboard Open prepares for Finals day.
A carioca foi a única a passar para as quartas de final depois de Phil Rajzman, Rodrigo Sphaier e Atalanta Batista perderem em nono lugar.
Event moves to Castaways at Sunshine Beach as swell continues to drop while top seed Errico eliminated before quarterfinals.
Top seeds hit the water while the reigning World Champs get 2019 off to a solid start.
News
We are honored to host their stream and wish all the competitors safety and good luck today. #EddieWouldGo
Over 50 Longboarders Set to Compete at Noosa Longboard Pro As Part of the 2025 Noosa Festival of Surfing -- Australia / Oceania's Best Up
QS 3000 Event to End Season for Asia and Australia / Oceania -- Phillip Island Pro Locked In for 2025 Thanks to New Agreement Between WSL
In this special end-of-year episode, the tradition continues as producer Miguel Clemente takes over hosting duties to guide us through The
The Hayden Rodgers showcase took over Finals Day with four of the Top 5 moments on the way to his victory.