A WSL South America abre a corrida pelos títulos sul-americanos de 2018 neste mês de março com etapas no Peru e na Argentina. A primeira do WSL Qualifying Series no continente esse ano será no Peru, a Copa Triathlon Reef Pro no próximo sábado e domingo em San Bartolo. A outra é o já tradicional Rip Curl Pro Argentina na Semana Santa, de 27 de março a 1.o de abril, em Mar del Plata. Os dois eventos serão combinados com as categorias masculina e feminina e valem 1.000 pontos nos primeiros rankings regionais da WSL South America na temporada.
No Peru, o campeão e a campeã do QS 1000 Copa Triathlon Reef Pro também marcam 1.000 pontos no WSL Qualifying Series. No Rip Curl Pro Argentina, o status da competição masculina é QS 1500 e o vencedor ganha 1.500 pontos para o ranking mundial. Isto porque a premiação oferecida para os homens é maior, de 25.000 dólares, enquanto a da feminina é igual a do Peru e a vitória garante os mesmos 1.000 pontos no QS.
No ranking regional da WSL South America, todas as etapas valem 1.000 pontos, independentemente da premiação oferecida ou do status do evento para o WSL Qualifying Series. O título sul-americano ganhou importância quando a World Surf League passou a premiar os campeões regionais dos seus sete escritórios no mundo, com a garantia de participação nas etapas com status QS 6000 e QS 10000 do ano seguinte, que são decisivas na disputa pelas dez vagas para a elite dos top-34 do Championship Tour.
Miguel Tudela - WSL / Mauricio Espinoza
O balneário peruano próximo da capital, Lima, é um dos principais palcos de etapas da World Surf League na América do Sul. Já sediou sete eventos do WSL Qualifying Series entre 2009 e 2017. No ano passado, foram duas etapas para marcar o retorno de San Bartolo ao calendário mundial, pois a última havia sido em 2014. Na primeira, o mar ficou gigante nos Molhes de San Bartolo e o evento foi transferido para as ondas pesadas de Peñascal, que foram apresentadas para o mundo pela primeira vez.
Os peruanos Miguel Tudela e Anali Gomez ganharam o campeonato e foi a segunda vitória consecutiva do Miguel em etapas do QS em San Bartolo, enquanto Anali Gomez tirava a liderança do ranking regional da WSL South America da equatoriana Dominic Barona, que tinha vencido na Argentina. Foi também em San Bartolo, na outra etapa que fechou a temporada feminina de 2017, onde Anali Gomez conquistou um inédito tricampeonato sul-americano na história da WSL South America. Ela chegou na final com o título já garantido, mas a havaiana Bailey Nagy ganhou o do Reef & Paris Women´s Pro.
Anali Gomez - WSL / Mauricio Espinoza
DOMINIO PERUANO - Até então, das cinco provas femininas do QS em San Bartolo, quatro tinham sido vencidas por surfistas do Peru. A exceção era 2011, quando a equatoriana Dominic Barona e o brasileiro Alan Saulo ganharam no único ano sem vitórias peruanas. Na estreia de San Bartolo no Circuito Mundial dois anos antes, a vencedora foi a campeã mundial Sofia Mulanovich, Valeria Solé ganhou a segunda edição em 2010, Sofia Mulanovich repetiu o feito em 2014 e Anali Gomez venceu o desafio final no mar pesado de Peñascal no ano passado.
Nas cinco etapas do QS masculino em San Bartolo, os peruanos ganharam três. Miguel Tudela igualou o bicampeonato de Sofia Mulanovich, pois tinha vencido a última etapa masculina em 2012 e manteve a invencibilidade na volta do balneário ao calendário mundial da WSL. A outra vitória peruana foi em 2010 com Sebastián Alarcon. Na primeira edição, o vencedor foi o venezuelano Rafael Pereira e em 2011 o paraibano Alan Saulo conseguiu a única vitória brasileira em San Bartolo.
Jose Gundesen - WSL / Maximiliano Martinucci
A maioria destes surfistas estará de volta ao balneário neste fim de semana para participar da Copa Triathlon Reef Pro nas ondas dos Molhes de San Bartolo. Será a primeira oportunidade do ano para os surfistas da América do Sul disputarem pontos no ranking mundial no próprio continente. Além disso, os campeões da Copa Triathlon Reef Pro largam na frente na disputa pelos títulos sul-americanos de 2018, caso sejam filiados na WSL South America.
RIP CURL PRO ARGENTINA - No ano passado, os campeões sul-americanos foram o brasileiro Thiago Camarão e a peruana Anali Gomez. Camarão liderou o ranking durante o ano inteiro, desde a vitória no QS 1500 Rip Curl Pro Argentina em Mar del Plata, que no ano passado promoveu a primeira etapa da WSL South America na temporada. Esse evento é realizado desde 2013, sempre no feriadão da Semana Santa e com os brasileiros ganhando todas as cinco edições. A sexta será no final do mês, de 27 de março a 1.o de abril.
Krystian Kymerson - WSL / Maximiliano Martinucci
A hegemonia verde-amarela na Argentina começou pelo paranaense Jihad Khodr em 2013. Depois, os surfistas do litoral paulista ganharam todas, com Alex Ribeiro em 2014, Robson Santos em 2015, Flavio Nakagima em 2016 e Thiago Camarão em 2017, quando bombou altas ondas em Mar del Plata. No ano passado, a categoria feminina estreou com a equatoriana Dominic Barona levando o primeiro troféu de campeã do Rip Curl Pro Argentina. Será que o tabu de vitórias brasileiras em Mar del Plata será quebrado esse ano?
Duas etapas abrem calendário da WSL South America em março
João Carvalho
A WSL South America abre a corrida pelos títulos sul-americanos de 2018 neste mês de março com etapas no Peru e na Argentina. A primeira do WSL Qualifying Series no continente esse ano será no Peru, a Copa Triathlon Reef Pro no próximo sábado e domingo em San Bartolo. A outra é o já tradicional Rip Curl Pro Argentina na Semana Santa, de 27 de março a 1.o de abril, em Mar del Plata. Os dois eventos serão combinados com as categorias masculina e feminina e valem 1.000 pontos nos primeiros rankings regionais da WSL South America na temporada.
No Peru, o campeão e a campeã do QS 1000 Copa Triathlon Reef Pro também marcam 1.000 pontos no WSL Qualifying Series. No Rip Curl Pro Argentina, o status da competição masculina é QS 1500 e o vencedor ganha 1.500 pontos para o ranking mundial. Isto porque a premiação oferecida para os homens é maior, de 25.000 dólares, enquanto a da feminina é igual a do Peru e a vitória garante os mesmos 1.000 pontos no QS.
No ranking regional da WSL South America, todas as etapas valem 1.000 pontos, independentemente da premiação oferecida ou do status do evento para o WSL Qualifying Series. O título sul-americano ganhou importância quando a World Surf League passou a premiar os campeões regionais dos seus sete escritórios no mundo, com a garantia de participação nas etapas com status QS 6000 e QS 10000 do ano seguinte, que são decisivas na disputa pelas dez vagas para a elite dos top-34 do Championship Tour.
Miguel Tudela - WSL / Mauricio EspinozaO balneário peruano próximo da capital, Lima, é um dos principais palcos de etapas da World Surf League na América do Sul. Já sediou sete eventos do WSL Qualifying Series entre 2009 e 2017. No ano passado, foram duas etapas para marcar o retorno de San Bartolo ao calendário mundial, pois a última havia sido em 2014. Na primeira, o mar ficou gigante nos Molhes de San Bartolo e o evento foi transferido para as ondas pesadas de Peñascal, que foram apresentadas para o mundo pela primeira vez.
Os peruanos Miguel Tudela e Anali Gomez ganharam o campeonato e foi a segunda vitória consecutiva do Miguel em etapas do QS em San Bartolo, enquanto Anali Gomez tirava a liderança do ranking regional da WSL South America da equatoriana Dominic Barona, que tinha vencido na Argentina. Foi também em San Bartolo, na outra etapa que fechou a temporada feminina de 2017, onde Anali Gomez conquistou um inédito tricampeonato sul-americano na história da WSL South America. Ela chegou na final com o título já garantido, mas a havaiana Bailey Nagy ganhou o do Reef & Paris Women´s Pro.
Anali Gomez - WSL / Mauricio EspinozaDOMINIO PERUANO - Até então, das cinco provas femininas do QS em San Bartolo, quatro tinham sido vencidas por surfistas do Peru. A exceção era 2011, quando a equatoriana Dominic Barona e o brasileiro Alan Saulo ganharam no único ano sem vitórias peruanas. Na estreia de San Bartolo no Circuito Mundial dois anos antes, a vencedora foi a campeã mundial Sofia Mulanovich, Valeria Solé ganhou a segunda edição em 2010, Sofia Mulanovich repetiu o feito em 2014 e Anali Gomez venceu o desafio final no mar pesado de Peñascal no ano passado.
Nas cinco etapas do QS masculino em San Bartolo, os peruanos ganharam três. Miguel Tudela igualou o bicampeonato de Sofia Mulanovich, pois tinha vencido a última etapa masculina em 2012 e manteve a invencibilidade na volta do balneário ao calendário mundial da WSL. A outra vitória peruana foi em 2010 com Sebastián Alarcon. Na primeira edição, o vencedor foi o venezuelano Rafael Pereira e em 2011 o paraibano Alan Saulo conseguiu a única vitória brasileira em San Bartolo.
Jose Gundesen - WSL / Maximiliano MartinucciA maioria destes surfistas estará de volta ao balneário neste fim de semana para participar da Copa Triathlon Reef Pro nas ondas dos Molhes de San Bartolo. Será a primeira oportunidade do ano para os surfistas da América do Sul disputarem pontos no ranking mundial no próprio continente. Além disso, os campeões da Copa Triathlon Reef Pro largam na frente na disputa pelos títulos sul-americanos de 2018, caso sejam filiados na WSL South America.
RIP CURL PRO ARGENTINA - No ano passado, os campeões sul-americanos foram o brasileiro Thiago Camarão e a peruana Anali Gomez. Camarão liderou o ranking durante o ano inteiro, desde a vitória no QS 1500 Rip Curl Pro Argentina em Mar del Plata, que no ano passado promoveu a primeira etapa da WSL South America na temporada. Esse evento é realizado desde 2013, sempre no feriadão da Semana Santa e com os brasileiros ganhando todas as cinco edições. A sexta será no final do mês, de 27 de março a 1.o de abril.
Krystian Kymerson - WSL / Maximiliano MartinucciA hegemonia verde-amarela na Argentina começou pelo paranaense Jihad Khodr em 2013. Depois, os surfistas do litoral paulista ganharam todas, com Alex Ribeiro em 2014, Robson Santos em 2015, Flavio Nakagima em 2016 e Thiago Camarão em 2017, quando bombou altas ondas em Mar del Plata. No ano passado, a categoria feminina estreou com a equatoriana Dominic Barona levando o primeiro troféu de campeã do Rip Curl Pro Argentina. Será que o tabu de vitórias brasileiras em Mar del Plata será quebrado esse ano?
Rip Curl Pro Argentina
Catch all the action coming out of the Rip Curl Pro Argentina.
El brasileño Wesley Santos y la ecuatoriana Dominic Barona se coronaron campeones en el Rip Curl Pro Argentina.
Wesley Santos derrotou Facundo Arreyes depois de Dominic Barona ser bicampeã contra Josefina Ané no QS de Mar del Plata.
Wesley Santos and Dominic Barona take the lead atop the 2018 WSL South America Rankings.
Catch all the action coming out of the Rip Curl Pro Argentina.
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