Desde 1998 a Indonésia tem sido um dos destinos preferidos de Bruno Santos. O motivo é óbvio, no paradisíaco arquipélago quebram alguns dos melhores tubos do planeta, justamente a especialidade do niteroiense criado nos canudos de Itacoatiara. Mas dessa vez ele não deixou a família no Brasil enquanto saia à caça de ondas perfeitas. Trouxe a mulher e duas filhas para um temporada estendida, que já dura desde março e vai terminar só em dezembro, com uma boa possibilidade de uma mudança definitiva no ano que vem.
Bruno Santos curte um dia de praia com as filhas, Sofia de 11 anos de idade, à esq., e Flora com 7, à dir., em Padang Padang, Bali. - WSL / Adrian Kojin
Instalado com a família na península do Bukit, em Bali, Bruninho está vivendo um ano de sonho. Além de ter picos como Uluwatu e Padang Padang a poucos minutos de casa, ele tem viajado para as demais ilhas sempre que um bom swell aponta no horizonte, o que tem ocorrido com frequência. Entusiasmado com a experiência, ele tem aproveitado o ano para amadurecer ideias do que fazer quando eventualmente sua carreira de surfista profissional chegar ao fim.
Aos 34 anos de idade, Bruno continua sendo um dos mais respeitados especialistas em tubos do mundo, como ficou comprovado com sua vitória na triagem do Billabong Tahiti Pro em Teahupoo no ano passado, seguida pela bateria no evento principal em que derrotou Kelly Slater num duelo espetacular. Mas ainda assim ele sabe que não vai poder ser pago para entubar pra sempre, e já está pensando no que vem depois, como contou nesta conversa ao lado das filhas num domingo de muito sol em Padang Padang.
Bruno Santos tem feito parte da lista de convidados da Rip Curl Cup Padang Padang e nada melhor do que estar morando pertinho do pico para poder treinar o máximo possível . - WSL / Rip Curl
O que fez vocês decidirem por esta mudança?
Foi um pouquinho de tudo. Eu já conhecia bastante a Indonésia, vim a primeira vez com 14 anos, em 98, e depois disso voltei quase que todos os anos, explorei bastante e já tinha passado pela minha cabeça trazer a família uns anos atrás, mas ai, por pensar demais, como é que vai ficar a escola e tal, a gente acabou adiando. Agora foi pensando em todo mundo, para proporcionar esta experiência para as crianças, para conhecerem um lugar alucinante, uma cultura diferente. Eu ainda surfo profissionalmente, então foi um dos melhores anos da minha vida, um dos que eu mais surfei, e ainda dei sorte que tem sido uma temporada muito boa, muito swell, muito vento bom, então deu para aproveitar bastante. Deu pra conciliar a experiência da família, o contato com o idioma novo, com a cultura diferente, conhecer este paraíso que é a Indonésia e eu poder trabalhar, estando aqui presente em todas as ondulações.
Você disse, "eu ainda surfo profissionalmente". Imagino que você ainda vá continuar surfando profissionalmente por muito tempo.
É, sei lá, não sei, ainda pretendo surfar mais alguns anos, mas já estou chegando naquela fase de transição. Ainda surfo profissionalmente mas já estou com a cabeça voltada para outros projetos porque eu sei que isso não vai durar para sempre.
Mas sua vinda pra Indonésia contou com o apoio do patrocinador?
Sim, com certeza, até porque a Rip Curl tem essa história toda por trás, do The Search, da busca, então estou no lugar perfeito pra buscar as ondas perfeitas. Eu já vim pra cá mais de 20 vezes, e se for somar tudo já passei alguns anos da minha vida aqui, mas mesmo assim toda vez que eu volto eu surfo uma onda que eu não conhecia, uma onda que eu nunca tinha surfado, uma onda que poucos conhecem. A Indonésia, mesmo sendo explorada há muitos anos, ainda tem muitos segredos a serem descobertos.
Mesmo vivendo em um lugar com tantos tubos como a Indonésia, Bruninho ainda tem como uma de suas prioridades a onda de Teahupoo, onde já venceu o Billabong Pro. - WSL / Kelly Cestari
Quais são os campeonatos que você continua disputando anualmente?
São três. O Rip Curl Padang Padang Cup, que este ano infelizmente não rolou, já que nenhum swell encaixou na janela de espera. A triagem do Billabong Pro no Taiti, que eu fui super confiante este ano, porque eu estava treinadão, quatro, cinco meses surfando direto, tinha acabado de passar um mês nas Mentawais, mas infelizmente as triagens rolaram em condições atípicas para o Taiti, maral sem tubo, a triagem toda foi na manobra, mas faz parte. Esses são os dois principais campeonatos. E tem também o Capítulo Perfeito, que é um evento lá em Nazaré, em Portugal, só pra convidado também, de tubo, que esse ano deve rolar agora em outubro.
O ano passado você ganhou o Capítulo Perfeito?
Não, foi no ano retrasado, em Carcavelos. Rola todo ano, fui no ano passado também e vou agora.
Eu peguei a vaga do Ricardinho dos Santos. Acho estes são os campeonatos que acho interessante correr pois são em ondas perfeitas.
E sua adaptação aqui, como é que foi?
A Rip Curl tem uma presença forte em Bali, é enorme aqui, e eu já conhecia bastante gente, vários locais, tem também vários brasileiros que passam bastante tempo aqui, outros que moram, então a adaptação foi bem tranquila. A criançada se amarrou, eu nem se fala, a esposa também.
Suas filhas estão surfando?
Elas já pegavam umas ondinhas no Brasil mas agora estão se animando mais. Primeiro porque no Brasil, onde a gente mora, em Itacoatiara, não é um lugar muito bom pra começar, principalmente a criançada. Só tem uma opção ali numa praia ao lado, mas mesmo assim não é das melhores. Então pra elas está sendo show, a água clarinha, quente, ondinha perfeita pra tudo que é lado, vários amiguinhos também. Acho que na idade delas é mais a curtição do que o o surfar em si, eu nem boto muita pilha não, deixo elas pedirem, mas geralmente quando junta essa galerinha, igual tá hoje ai, é que elas se animam mais, e aqui tem vários amiguinhos, então toda hora elas querem estar na água.
Desert Point está entre as três ondas preferidas de Bruno Santos na Indonésia. Na verdade, é como sua segunda casa. - WSL / Pedro Tojal
Suas viagens esse ano ficaram concentradas na Indonésia?
Saio daqui para outros lugares também. Aproveitei bastante aqui, peguei vários swells, mas dei um tiro em Skeleton Bay, na Namíbia. Fui no segundo swell, não fui no melhor, estava em Sumbawa, ia entrar o maior swellzão lá também, e meu passaporte estava renovando na imigração e acabou que não deu pra ir. Mas dou os tiros daqui também. A verdade é que aqui tá perto de vários lugares, dá Austrália, de Fiji, só fica meio distante das Américas, do México, Brasil...
Tem algum onda por aqui que você está de olho, algum segredo?
Pior que não, vão surgindo, toda hora. Na verdade, até um amigo me chamou para uma onda alucinante que eles tem surfado sozinhos, já há algum tempo, e que eles estão indo daqui a cinco dias. Mas como eu tinha chegado do Taiti há pouco temo, e meu visto de seis meses ia vencer, e tinha que sair com a família para renovar, fomos pra Singapura, então meio que embolou e perdi esta trip. Essa é a próxima onda que eu vou conhecer com certeza.
Quais são suas três ondas preferidas na Indonésia?
Desert Point, Supersuck e Kandui. Minha preferida na real é Desert, que funciona direto. Com qualquer ondulação rola um momento, é lógico que em algumas idas lá você acaba pegando mais ondas que e em outras, mas sempre tem. Supersuck precisa de uma condição um pouco mais específica, a maré, a direção do swell, mas sempre que acho que a condição está boa pra lá eu arrisco, pois na minha opinião é uma das mais perfeitas. E Kandui é uma das mais pesadas da Indonésia, com um tubo mais desafiador, no final dela, aquela última seção, sempre dá uma fechada, é bem raso, é uma onda mais power, perigosa. Desert é mais Disneylândia, Supersuck um pouco mais power que Desert, e Kandui segura um tamanho um pouco maior. Naquele Musa swell tinha doze a quinze pés.
Você não sente falta de um evento do CT na Indonésia?
Com certeza, porque a opção de ondas é absurda, de todos tipos, tubular, alta performance. O próprio evento de Keramas, eu achava um evento alucinante, era tubo e manobra. Mas acho que faz falta sim, mesmo já tendo várias ondas perfeitas no calendário, acho que faz falta uma etapa aqui na Indonésia.
Se você for deixar de surfar profissionalmente, pelo menos em tempo integral, já tem em mente o que vai fazer?
Pretendo continuar próximo ao surf, mas ainda estou naquele brainstorm. Penso em várias coisas. Esse ano aqui abriu minha mente para algumas outras possibilidades que eu curto. Até mesmo uma pousada. Aqui tem turismo o ano inteiro. Turismo e onda. A galera fala muito que é a partir de maio até outubro, mas aqui da onda de janeiro a janeiro, essa que é a verdade. Chove um pouco mais, o vento não fica bom para determinadas ondas, mas se você dirigir um pouquinho mais vai encontrar uma onda onde está terral. Ondulação sempre tem também. Ainda tenho tempo pra pensar mas já estou tendo algumas ideias pra ir amadurecendo, ir estudando.
Não importa onde se encontre no mundo, Bruno Santos sempre vai estar buscando o caminho do tubo. - WSL / Kelly Cestari
Feliz na Indonésia
Adrian Kojin
Desde 1998 a Indonésia tem sido um dos destinos preferidos de Bruno Santos. O motivo é óbvio, no paradisíaco arquipélago quebram alguns dos melhores tubos do planeta, justamente a especialidade do niteroiense criado nos canudos de Itacoatiara. Mas dessa vez ele não deixou a família no Brasil enquanto saia à caça de ondas perfeitas. Trouxe a mulher e duas filhas para um temporada estendida, que já dura desde março e vai terminar só em dezembro, com uma boa possibilidade de uma mudança definitiva no ano que vem.
Bruno Santos curte um dia de praia com as filhas, Sofia de 11 anos de idade, à esq., e Flora com 7, à dir., em Padang Padang, Bali. - WSL / Adrian KojinInstalado com a família na península do Bukit, em Bali, Bruninho está vivendo um ano de sonho. Além de ter picos como Uluwatu e Padang Padang a poucos minutos de casa, ele tem viajado para as demais ilhas sempre que um bom swell aponta no horizonte, o que tem ocorrido com frequência. Entusiasmado com a experiência, ele tem aproveitado o ano para amadurecer ideias do que fazer quando eventualmente sua carreira de surfista profissional chegar ao fim.
Aos 34 anos de idade, Bruno continua sendo um dos mais respeitados especialistas em tubos do mundo, como ficou comprovado com sua vitória na triagem do Billabong Tahiti Pro em Teahupoo no ano passado, seguida pela bateria no evento principal em que derrotou Kelly Slater num duelo espetacular. Mas ainda assim ele sabe que não vai poder ser pago para entubar pra sempre, e já está pensando no que vem depois, como contou nesta conversa ao lado das filhas num domingo de muito sol em Padang Padang.
Bruno Santos tem feito parte da lista de convidados da Rip Curl Cup Padang Padang e nada melhor do que estar morando pertinho do pico para poder treinar o máximo possível . - WSL / Rip CurlO que fez vocês decidirem por esta mudança? Foi um pouquinho de tudo. Eu já conhecia bastante a Indonésia, vim a primeira vez com 14 anos, em 98, e depois disso voltei quase que todos os anos, explorei bastante e já tinha passado pela minha cabeça trazer a família uns anos atrás, mas ai, por pensar demais, como é que vai ficar a escola e tal, a gente acabou adiando. Agora foi pensando em todo mundo, para proporcionar esta experiência para as crianças, para conhecerem um lugar alucinante, uma cultura diferente. Eu ainda surfo profissionalmente, então foi um dos melhores anos da minha vida, um dos que eu mais surfei, e ainda dei sorte que tem sido uma temporada muito boa, muito swell, muito vento bom, então deu para aproveitar bastante. Deu pra conciliar a experiência da família, o contato com o idioma novo, com a cultura diferente, conhecer este paraíso que é a Indonésia e eu poder trabalhar, estando aqui presente em todas as ondulações.
Você disse, "eu ainda surfo profissionalmente". Imagino que você ainda vá continuar surfando profissionalmente por muito tempo.
É, sei lá, não sei, ainda pretendo surfar mais alguns anos, mas já estou chegando naquela fase de transição. Ainda surfo profissionalmente mas já estou com a cabeça voltada para outros projetos porque eu sei que isso não vai durar para sempre.
Mas sua vinda pra Indonésia contou com o apoio do patrocinador?
Sim, com certeza, até porque a Rip Curl tem essa história toda por trás, do The Search, da busca, então estou no lugar perfeito pra buscar as ondas perfeitas. Eu já vim pra cá mais de 20 vezes, e se for somar tudo já passei alguns anos da minha vida aqui, mas mesmo assim toda vez que eu volto eu surfo uma onda que eu não conhecia, uma onda que eu nunca tinha surfado, uma onda que poucos conhecem. A Indonésia, mesmo sendo explorada há muitos anos, ainda tem muitos segredos a serem descobertos.
Mesmo vivendo em um lugar com tantos tubos como a Indonésia, Bruninho ainda tem como uma de suas prioridades a onda de Teahupoo, onde já venceu o Billabong Pro. - WSL / Kelly CestariQuais são os campeonatos que você continua disputando anualmente?
São três. O Rip Curl Padang Padang Cup, que este ano infelizmente não rolou, já que nenhum swell encaixou na janela de espera. A triagem do Billabong Pro no Taiti, que eu fui super confiante este ano, porque eu estava treinadão, quatro, cinco meses surfando direto, tinha acabado de passar um mês nas Mentawais, mas infelizmente as triagens rolaram em condições atípicas para o Taiti, maral sem tubo, a triagem toda foi na manobra, mas faz parte. Esses são os dois principais campeonatos. E tem também o Capítulo Perfeito, que é um evento lá em Nazaré, em Portugal, só pra convidado também, de tubo, que esse ano deve rolar agora em outubro.
O ano passado você ganhou o Capítulo Perfeito?
Não, foi no ano retrasado, em Carcavelos. Rola todo ano, fui no ano passado também e vou agora. Eu peguei a vaga do Ricardinho dos Santos. Acho estes são os campeonatos que acho interessante correr pois são em ondas perfeitas.
E sua adaptação aqui, como é que foi?
A Rip Curl tem uma presença forte em Bali, é enorme aqui, e eu já conhecia bastante gente, vários locais, tem também vários brasileiros que passam bastante tempo aqui, outros que moram, então a adaptação foi bem tranquila. A criançada se amarrou, eu nem se fala, a esposa também.
Suas filhas estão surfando?
Elas já pegavam umas ondinhas no Brasil mas agora estão se animando mais. Primeiro porque no Brasil, onde a gente mora, em Itacoatiara, não é um lugar muito bom pra começar, principalmente a criançada. Só tem uma opção ali numa praia ao lado, mas mesmo assim não é das melhores. Então pra elas está sendo show, a água clarinha, quente, ondinha perfeita pra tudo que é lado, vários amiguinhos também. Acho que na idade delas é mais a curtição do que o o surfar em si, eu nem boto muita pilha não, deixo elas pedirem, mas geralmente quando junta essa galerinha, igual tá hoje ai, é que elas se animam mais, e aqui tem vários amiguinhos, então toda hora elas querem estar na água.
Desert Point está entre as três ondas preferidas de Bruno Santos na Indonésia. Na verdade, é como sua segunda casa. - WSL / Pedro TojalSuas viagens esse ano ficaram concentradas na Indonésia?
Saio daqui para outros lugares também. Aproveitei bastante aqui, peguei vários swells, mas dei um tiro em Skeleton Bay, na Namíbia. Fui no segundo swell, não fui no melhor, estava em Sumbawa, ia entrar o maior swellzão lá também, e meu passaporte estava renovando na imigração e acabou que não deu pra ir. Mas dou os tiros daqui também. A verdade é que aqui tá perto de vários lugares, dá Austrália, de Fiji, só fica meio distante das Américas, do México, Brasil...
Tem algum onda por aqui que você está de olho, algum segredo?
Pior que não, vão surgindo, toda hora. Na verdade, até um amigo me chamou para uma onda alucinante que eles tem surfado sozinhos, já há algum tempo, e que eles estão indo daqui a cinco dias. Mas como eu tinha chegado do Taiti há pouco temo, e meu visto de seis meses ia vencer, e tinha que sair com a família para renovar, fomos pra Singapura, então meio que embolou e perdi esta trip. Essa é a próxima onda que eu vou conhecer com certeza.
Quais são suas três ondas preferidas na Indonésia?
Desert Point, Supersuck e Kandui. Minha preferida na real é Desert, que funciona direto. Com qualquer ondulação rola um momento, é lógico que em algumas idas lá você acaba pegando mais ondas que e em outras, mas sempre tem. Supersuck precisa de uma condição um pouco mais específica, a maré, a direção do swell, mas sempre que acho que a condição está boa pra lá eu arrisco, pois na minha opinião é uma das mais perfeitas. E Kandui é uma das mais pesadas da Indonésia, com um tubo mais desafiador, no final dela, aquela última seção, sempre dá uma fechada, é bem raso, é uma onda mais power, perigosa. Desert é mais Disneylândia, Supersuck um pouco mais power que Desert, e Kandui segura um tamanho um pouco maior. Naquele Musa swell tinha doze a quinze pés.
Você não sente falta de um evento do CT na Indonésia?
Com certeza, porque a opção de ondas é absurda, de todos tipos, tubular, alta performance. O próprio evento de Keramas, eu achava um evento alucinante, era tubo e manobra. Mas acho que faz falta sim, mesmo já tendo várias ondas perfeitas no calendário, acho que faz falta uma etapa aqui na Indonésia.
Se você for deixar de surfar profissionalmente, pelo menos em tempo integral, já tem em mente o que vai fazer?
Pretendo continuar próximo ao surf, mas ainda estou naquele brainstorm. Penso em várias coisas. Esse ano aqui abriu minha mente para algumas outras possibilidades que eu curto. Até mesmo uma pousada. Aqui tem turismo o ano inteiro. Turismo e onda. A galera fala muito que é a partir de maio até outubro, mas aqui da onda de janeiro a janeiro, essa que é a verdade. Chove um pouco mais, o vento não fica bom para determinadas ondas, mas se você dirigir um pouquinho mais vai encontrar uma onda onde está terral. Ondulação sempre tem também. Ainda tenho tempo pra pensar mas já estou tendo algumas ideias pra ir amadurecendo, ir estudando.
Não importa onde se encontre no mundo, Bruno Santos sempre vai estar buscando o caminho do tubo. - WSL / Kelly CestariBruno Santos
In the end, it was a battle of former Championship Tour powerhouses: Aranburu vs. Aussie Nathan Hedge.
Kelly Slater earned another perfect 10 during his rematch with Bruno Santos, and moved through.
Three former Teahupo'o winners waged a fierce Round Four battle for a trip to the Quarterfinals, and it was good.
After Jeep Leader Matt Wilkinson lost in Round Three, No. 2-ranked John John Florence secured another crucial win.
The former event winner proved a dangerous wildcard last year and a trials victory could lead to another shakeup in 2016.
South America
Só a vitória garantiria o título de melhor da temporada
Mateus Sena e Cauã Costa ainda podem levar o título
Italo Ferreira venceu a sua segunda bateria na sexta-feira
A Praia de Miami encheu para ver o campeão mundial
Esta é a primeira etapa da WSL no Rio Grande do Norte