Connor O´Leary - WSL / Kelly Cestari
O australiano Connor O´Leary é o novo campeão do QS 10000 Ballito Pro apresentado pela Billabong na África do Sul, que no ano passado foi vencido pelo catarinense Alejo Muniz. Dessa vez, o único brasileiro a chegar no domingo foi o capixaba Krystian Kymerson, que perdeu o primeiro confronto do dia e ficou em quinto lugar, somando importantes 5.200 pontos que o levaram de 303 para 23 no ranking do WSL Qualifying Series. Já os 10.000 pontos da vitória valeram a vice-liderança para O´Leary, que na bateria final derrotou o melhor surfista do último dia nas ondas de Willard Beach, Joan Duru. O francês assumiu a terceira posição com o vice-campeonato e o brasileiro Deivid Silva retornou ao quarto lugar no ranking que classifica dez surfistas para o Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour.
O domingo começou com Krystian Kymerson sendo derrotado por Jeremy Flores. O francês da elite do CT dominou toda a bateria, desde as notas 6,83 e 6,00 que recebeu em suas primeiras ondas. Depois surfou duas melhores para trocar essas notas por 8,17 e 7,07, que confirmaram a vitória por 15,24 a 13,17 pontos. O brasileiro só conseguiu pegar uma onda boa que rendeu nota 7,67 e acabou somando um 5,50. Mas, Krystian Kymerson ganhou 280 posições no ranking com os 5.200 pontos recebidos pelo quinto lugar no Ballito Pro. Ele chegou na África do Sul em 303 e agora é o 23.o colocado, sendo mais um brasileiro a entrar na briga por vagas no G-10 do WSL Qualifying Series. No momento, o único na lista é o paulista Deivid Silva, que foi barrado pelo capixaba nas oitavas de final disputadas no sábado.
Jack Freestone - WSL / Kelly Cestari
Deivid chegou a passar dois dias na vice-liderança do ranking, mas no domingo foi ultrapassado pelos dois surfistas que decidiram o título do Ballito Pro e voltou para a mesma quarta posição que ocupava antes do primeiro QS 10000 da temporada. O próximo é o tradicional US Open of Surfing em Huntington Beach, nos dias 25 a 31 de julho na Califórnia, Estados Unidos. Na semana anterior, de 18 a 23 de julho, acontece a etapa mais antiga do calendário 2016 da WSL South America, o QS 1500 Maui and Sons Arica World Star, nas grandes ondas de El Gringo, no Chile, valendo pontos também para o ranking sul-americano liderado pelo argentino Leandro Usuna.
PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA - No ano passado, o Brasil tinha vencido as três primeiras etapas com status máximo QS 10000, com Filipe Toledo em Lower Trestles, na Califórnia, Alex Ribeiro em Saquarema, no Rio de Janeiro, e Alejo Muniz em Ballito, na África do Sul. As duas primeiras foram canceladas esse ano, então o primeiro QS 10000 da temporada passou a ser o Ballito Pro. Alejo Muniz não passou da sua primeira defesa do título em KwaZulu-Natal e outros dois brasileiros da elite do CT perderam em suas estreias na quarta-feira em Willard Beach, o potiguar Jadson André e o paulista Caio Ibelli, semifinalista desta etapa no ano passado. Jadson foi barrado junto com o argentino Santiago Muniz, que chegou na África ocupando a última posição no G-10 do QS.
Krystian Kymerson - WSL / Kelly Cestari
Apesar das baixas importantes, onze brasileiros passaram para a rodada dos 48 melhores e seis avançaram para disputar classificação para as oitavas de final. Aí o francês Jeremy Flores ganhou a primeira batalha do paulista Deivid Silva e do cearense Messias Felix e a segunda bateria foi 100% verde-amarela, com o capixaba Krystian Kymerson e o cearense Michael Rodrigues deixando o paulista David do Carmo em 17.o lugar no Ballito Pro, como Messias Felix. Já o baiano Bino Lopes enfrentou dois estrangeiros e despachou o americano Patrick Gudauskas na disputa vencida pelo australiano Stu Kennedy.
No entanto, dos quatro brasileiros que chegaram no sábado para disputar as oitavas de final, apenas Krystian Kymerson conseguiu passar para o domingo decisivo, por ter vencido mais uma bateria verde-amarela na África do Sul, dessa vez contra Deivid Silva. Michael Rodrigues foi batido pelo francês Jeremy Flores e Bino Lopes por outro top da elite do CT, o australiano Jack Freestone, que nessa bateria aumentou o maior placar do campeonato para 18,23 pontos.
Joan Duru - WSL / Kelly Cestari
RECORDISTA ABSOLUTO - Só que esse recorde foi batido pelo francês Joan Duru logo no segundo confronto do domingo. No sábado, ele tinha sido o primeiro a vencer com 18 pontos e contra o sul-africano Beyrick De Vries atingiu 18,67, computando notas 9,10 e 9,57 e ainda jogando fora um 8,17 e 8,03. Na semifinal francesa contra Jeremy Flores, os dois deram um show numa das melhores baterias do Ballito Pro e Duru se tornou o recordista absoluto do campeonato. Em sua melhor onda, dois dos cinco juízes chegaram a dar nota 10 e a média ficou 9,90, que ele somou com 9,30 para totalizar incríveis 19,20 pontos de 20 possíveis.
O australiano Connor O´Leary também surfou muito bem e recebeu notas no critério excelente dos juízes para superar seus adversários no domingo. No duelo australiano que fechou as quartas de final, o jovem Ethan Ewing começou forte com 9,73 e O´Leary só garantiu a vitória quando tirou um 8,17 para somar no placar encerrado em 15,50 a 14,56 pontos. Nas semifinais, também estava perdendo para o havaiano Ezekiel Lau, mas sua última onda foi fantástica, ele arriscou tudo e arrancou 9,57 dos juízes para vencer por 16,74 a 14,60 pontos.
Leonardo Fioravanti - WSL / Kelly Cestari
DECISÃO DO TÍTULO - Na grande final, o australiano também viu seu oponente começar melhor, com o francês Joan Duru largando na frente com notas 7,37 e 7,33, contra 6,00 e 7,17 das suas duas primeiras atuações na bateria. Depois, os 10.000 pontos da vitória no Ballito Pro foram mudando de dono a cada onda surfada. Connor O´Leary assumiu a ponta com nota 8,10, Joan Duru retomou com 8,43, mas o australiano novamente surfou a sua melhor onda na última que pegou. Dessa vez, ganhou nota 9,20 para garantir o prêmio máximo de 40 mil dólares por 17,30 a 15,80 pontos. Duru recebeu metade disso e os dois agora só estão abaixo do líder Leonardo Fioravanti, da Itália, no ranking do WSL Qualifying Series 2016.
MUDANÇAS NO G-10 - O resultado do QS 10000 Ballito Pro provocou quatro mudanças de nomes na lista dos dez indicados para completar a elite dos top-34 da World Surf League. Um dos que ingressaram no G-10 foi o campeão na África do Sul, Connor O´Leary, que subiu do 15.o para o segundo lugar no ranking. Os outros foram o havaiano Ezekiel Lau (de 23.o para 5.o) e mais dois australianos, Ethan Ewing (de 22.o para 6.o) e Cooper Chapman (de 12.o para 9.o). Eles tiraram do G-10, o marroquino Ramzi Boukhiam (caiu de 10.o para 15.o), o neozelandês Billy Stairmand (de 9.o para 16.o), o norte-americano Tanner Gudauskas (de 7.o para 18.o) e o argentino Santiago Muniz (de 11.o para 25.o).
Australiano vence o primeiro QS 10000 do ano na África do Sul
WSL South America
O australiano Connor O´Leary é o novo campeão do QS 10000 Ballito Pro apresentado pela Billabong na África do Sul, que no ano passado foi vencido pelo catarinense Alejo Muniz. Dessa vez, o único brasileiro a chegar no domingo foi o capixaba Krystian Kymerson, que perdeu o primeiro confronto do dia e ficou em quinto lugar, somando importantes 5.200 pontos que o levaram de 303 para 23 no ranking do WSL Qualifying Series. Já os 10.000 pontos da vitória valeram a vice-liderança para O´Leary, que na bateria final derrotou o melhor surfista do último dia nas ondas de Willard Beach, Joan Duru. O francês assumiu a terceira posição com o vice-campeonato e o brasileiro Deivid Silva retornou ao quarto lugar no ranking que classifica dez surfistas para o Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour.
O domingo começou com Krystian Kymerson sendo derrotado por Jeremy Flores. O francês da elite do CT dominou toda a bateria, desde as notas 6,83 e 6,00 que recebeu em suas primeiras ondas. Depois surfou duas melhores para trocar essas notas por 8,17 e 7,07, que confirmaram a vitória por 15,24 a 13,17 pontos. O brasileiro só conseguiu pegar uma onda boa que rendeu nota 7,67 e acabou somando um 5,50. Mas, Krystian Kymerson ganhou 280 posições no ranking com os 5.200 pontos recebidos pelo quinto lugar no Ballito Pro. Ele chegou na África do Sul em 303 e agora é o 23.o colocado, sendo mais um brasileiro a entrar na briga por vagas no G-10 do WSL Qualifying Series. No momento, o único na lista é o paulista Deivid Silva, que foi barrado pelo capixaba nas oitavas de final disputadas no sábado.
Jack Freestone - WSL / Kelly CestariDeivid chegou a passar dois dias na vice-liderança do ranking, mas no domingo foi ultrapassado pelos dois surfistas que decidiram o título do Ballito Pro e voltou para a mesma quarta posição que ocupava antes do primeiro QS 10000 da temporada. O próximo é o tradicional US Open of Surfing em Huntington Beach, nos dias 25 a 31 de julho na Califórnia, Estados Unidos. Na semana anterior, de 18 a 23 de julho, acontece a etapa mais antiga do calendário 2016 da WSL South America, o QS 1500 Maui and Sons Arica World Star, nas grandes ondas de El Gringo, no Chile, valendo pontos também para o ranking sul-americano liderado pelo argentino Leandro Usuna.
PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA - No ano passado, o Brasil tinha vencido as três primeiras etapas com status máximo QS 10000, com Filipe Toledo em Lower Trestles, na Califórnia, Alex Ribeiro em Saquarema, no Rio de Janeiro, e Alejo Muniz em Ballito, na África do Sul. As duas primeiras foram canceladas esse ano, então o primeiro QS 10000 da temporada passou a ser o Ballito Pro. Alejo Muniz não passou da sua primeira defesa do título em KwaZulu-Natal e outros dois brasileiros da elite do CT perderam em suas estreias na quarta-feira em Willard Beach, o potiguar Jadson André e o paulista Caio Ibelli, semifinalista desta etapa no ano passado. Jadson foi barrado junto com o argentino Santiago Muniz, que chegou na África ocupando a última posição no G-10 do QS.
Krystian Kymerson - WSL / Kelly CestariApesar das baixas importantes, onze brasileiros passaram para a rodada dos 48 melhores e seis avançaram para disputar classificação para as oitavas de final. Aí o francês Jeremy Flores ganhou a primeira batalha do paulista Deivid Silva e do cearense Messias Felix e a segunda bateria foi 100% verde-amarela, com o capixaba Krystian Kymerson e o cearense Michael Rodrigues deixando o paulista David do Carmo em 17.o lugar no Ballito Pro, como Messias Felix. Já o baiano Bino Lopes enfrentou dois estrangeiros e despachou o americano Patrick Gudauskas na disputa vencida pelo australiano Stu Kennedy.
No entanto, dos quatro brasileiros que chegaram no sábado para disputar as oitavas de final, apenas Krystian Kymerson conseguiu passar para o domingo decisivo, por ter vencido mais uma bateria verde-amarela na África do Sul, dessa vez contra Deivid Silva. Michael Rodrigues foi batido pelo francês Jeremy Flores e Bino Lopes por outro top da elite do CT, o australiano Jack Freestone, que nessa bateria aumentou o maior placar do campeonato para 18,23 pontos.
Joan Duru - WSL / Kelly CestariRECORDISTA ABSOLUTO - Só que esse recorde foi batido pelo francês Joan Duru logo no segundo confronto do domingo. No sábado, ele tinha sido o primeiro a vencer com 18 pontos e contra o sul-africano Beyrick De Vries atingiu 18,67, computando notas 9,10 e 9,57 e ainda jogando fora um 8,17 e 8,03. Na semifinal francesa contra Jeremy Flores, os dois deram um show numa das melhores baterias do Ballito Pro e Duru se tornou o recordista absoluto do campeonato. Em sua melhor onda, dois dos cinco juízes chegaram a dar nota 10 e a média ficou 9,90, que ele somou com 9,30 para totalizar incríveis 19,20 pontos de 20 possíveis.
O australiano Connor O´Leary também surfou muito bem e recebeu notas no critério excelente dos juízes para superar seus adversários no domingo. No duelo australiano que fechou as quartas de final, o jovem Ethan Ewing começou forte com 9,73 e O´Leary só garantiu a vitória quando tirou um 8,17 para somar no placar encerrado em 15,50 a 14,56 pontos. Nas semifinais, também estava perdendo para o havaiano Ezekiel Lau, mas sua última onda foi fantástica, ele arriscou tudo e arrancou 9,57 dos juízes para vencer por 16,74 a 14,60 pontos.
Leonardo Fioravanti - WSL / Kelly CestariDECISÃO DO TÍTULO - Na grande final, o australiano também viu seu oponente começar melhor, com o francês Joan Duru largando na frente com notas 7,37 e 7,33, contra 6,00 e 7,17 das suas duas primeiras atuações na bateria. Depois, os 10.000 pontos da vitória no Ballito Pro foram mudando de dono a cada onda surfada. Connor O´Leary assumiu a ponta com nota 8,10, Joan Duru retomou com 8,43, mas o australiano novamente surfou a sua melhor onda na última que pegou. Dessa vez, ganhou nota 9,20 para garantir o prêmio máximo de 40 mil dólares por 17,30 a 15,80 pontos. Duru recebeu metade disso e os dois agora só estão abaixo do líder Leonardo Fioravanti, da Itália, no ranking do WSL Qualifying Series 2016.
MUDANÇAS NO G-10 - O resultado do QS 10000 Ballito Pro provocou quatro mudanças de nomes na lista dos dez indicados para completar a elite dos top-34 da World Surf League. Um dos que ingressaram no G-10 foi o campeão na África do Sul, Connor O´Leary, que subiu do 15.o para o segundo lugar no ranking. Os outros foram o havaiano Ezekiel Lau (de 23.o para 5.o) e mais dois australianos, Ethan Ewing (de 22.o para 6.o) e Cooper Chapman (de 12.o para 9.o). Eles tiraram do G-10, o marroquino Ramzi Boukhiam (caiu de 10.o para 15.o), o neozelandês Billy Stairmand (de 9.o para 16.o), o norte-americano Tanner Gudauskas (de 7.o para 18.o) e o argentino Santiago Muniz (de 11.o para 25.o).
Ballito Pro - Men's
Australian Connor O'Leary defeats Frenchman Joan Duru in the final of the 2016 Ballito Pro pres. by Billabong.
Big chunks of water test surfers on day 6 of Ballito Pro to decide the last eight surfers in contention for the pristine title.
The Australian gets past France's Joan Duru to take the season's first QS 10,000.
Krystian Kymerson ganhou o duelo com Deivid Silva e foi o único brasileiro a passar para o domingo decisivo do QS 10000.
Ranked No. 98 on the QS, the South African surfer pulls huge upset over CT star, among other big surprises.
News
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